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Agronegócios

Não espere grandes altas nos preços da soja: Saiba o que fazer


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“Não espere grandes altas nos preços da soja. Venda agora e aplique o dinheiro que poderá render mais”. A afirmação é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco. De acordo com ele, o agricultor brasileiro tem duas decisões a tomar: se vende ou não o que ainda resta da safra 2018/19 e se aumenta ou não a área de plantio da safra 2019/20.

P U B L I C I D A D E

“Não somos muito otimistas em relação a grandes altas em Chicago, ao contrário de outros analistas, por dois motivos: a China fará de tudo para, mesmo fazendo acordo com os EUA, depender cada vez menos deles e tentar diversificar ao máximo os seus fornecedores. Mesmo com acordo, o volume necessário de soja da China diminuiu de 94,1 MT para 85 MT, ou 9,57%, que ela poderá encontrar quase toda na América do Sul”, explica ele. 

Então dificilmente, sustenta Pacheco, Chicago voltará aos US$ 10,50 que seriam ideais, pelo menos não antes dos próximos 12 meses. Por outro lado, na América do Sul, nosso maior concorrente é a Argentina, cujos prêmios estão negativos (-35N) para safra nova, contra prêmios positivos de + 35N no Brasil, uma diferença de aproximadamente US$ 20,00/t, que puxa os preços do Brasil para baixo.

“Seu lucro hoje está ao redor de 16% líquidos, depois de pagas todas as despesas (ou 48%, se considerar apenas os gastos na produção da soja), ambos são excelentes percentuais. Por outro lado, aumente o máximo que puder a sua lavoura de soja, porque a China terá interesse em comprar tudo o que for plantado, mas também não espere explosão de preços para a próxima safra (os preços de safra nova que estão sendo oferecidos não estão ruins), a menos que sobrevenha alguma catástrofe ainda não previsível”, conclui.

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