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Mulheres no Agro


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Josélia Pereira Niccehtti – (Brasnorte/MT) Coordena o trabalho de 12 mulheres na Fazenda Malanda , localizada em Brasnorte, noroeste do Mato Grosso. Na propriedade de 15 mil hectares, a equipe do proprietário, José Costantini, cultiva 27 mil cabeças de gado. A Fazenda tem a política de privilegiar as famílias dos lavradores que moram na propriedade na hora de contratar. Foi assim que Josélia conseguiu o trabalho. Além de coordenar o trabalho das mulheres na fazenda, ela também opera tratores. “Quando acontecem divergências nos ajudamos e reagimos juntas. Somos bem unidas na hora de um desafio”.  Demonstra a alta qualidade da força de trabalho da mulher no campo e também a qualidade de vida proporcionada pelo fato de a família toda trabalhar na mesma propriedade.

P U B L I C I D A D E

Sandra Luciana da Costa – (Brasnorte/MT) Há quatro anos, a direção da fazenda Malanda, localizada em Brasnorte, noroeste do Mato Grosso,  recrutou mulheres que moravam na propriedade para trabalhar. Sandra não desperdiçou a chance e passou à atividade de auxiliar de agropecuária, acumulando as tarefas de casa com as da fazenda. Hoje pilota tratores no campo.

Sofia Oishi – (Cajati/SP)  Sofia é bananicultora juntamente com o marido, Marcos.  O casal de descendência japonesa investiu no mercado brasileiro para cultivar 300 mil pés de banana prata em Cajati, interior de São Paulo. Com o uniforme vermelho e as mãos no volante de um MF 4275, Sofia transporta os funcionários para a lavoura e acompanha de perto a colheita manual de cada cacho de banana. É função dela, de acordo com Marcos, supervisionar o trabalho em campo. Ele, entretanto, cuida da comercialização dos frutos e do gerenciamento do negócio. Sofia não abre mão de estar na lavoura auxiliando os funcionários e monitorando o processo.

Nair Carolina Karling – (Victor Graeff/RS) Matriarca de uma família de agricultores, Carolina, como gosta de ser chamada, comanda juntamente com o marido uma propriedade no interior do Rio Grande do Sul. Viu muitos ciclos de mudanças acontecerem para as mulheres no campo ao longo dos anos. “Só fica no campo quem realmente é da coisa, gosta, sabe fazer e investe. Se não tem tecnologia, o trabalho não tem motivação. Nós pagamos as contas, investimos em terras e maquinários e vivemos bem, mas não é só isso, aprendemos a vender e comprar também”, diz Carolina. “Sempre trabalhei com a família, com muitos homens. Muitas vezes, eu ia nesses dias de campo e levava críticas, diziam para o meu marido: ‘nem em um dia de campo você não pode ir sozinho’ e eu dizia: ‘vamos falar diferente: as firmas já me conhecem, os vendedores querem me vender e sabem que eu entendo das coisas”. A produtora de 56 anos complementa: “Eu já fui humilhada, mas agora não me atinge mais”. Sua atuação no campo, mesmo que indiretamente, abriu caminho para outras mulheres do agronegócio.

Camila May – (Ponta Porã/MS) Membro de uma família dona de uma propriedade no Mato Grosso do Sul, Camila lidera os trabalhos na lavoura mesmo com um bebê de um ano. Trabalha e opera máquinas com o pequeno João Caetano sempre a tiracolo. Muito disso é possível graças aos avanços sociais das mulheres no campo e o das máquinas agrícolas, cada vez mais confortáveis. “O João Caetano fica comigo na máquina enquanto eu trabalho. Em um colchão, ele dorme e brinca e, nos intervalos, eu o alimento e troco”, explica Camila. A jornada, em época de colheita, dura um dia inteiro, mas o filho não a impede de ajudar a família em todo o processo. “A relação com meu pai é muito boa, no campo trabalhamos em parceria”. Está sendo preparada para tocar a propriedade no futuro e demonstra na prática que para atuar no campo, não é preciso abdicar de nenhuma outra função familiar.

Ieda Backes – (Não-Me-Toque/RS) Filha de agricultores, Ieda Backes comanda uma propriedade no interior do Rio Grande do Sul junto com o marido. Atua na tomada de decisões, gerencia a parte burocrática do negócio e, sempre que possível, está com o pé na lavoura. “Eu aprendi a amar a terra, passei a ver com outros olhos e ver que o conforto que eu tenho em casa vem daqui, do nosso trabalho na lavoura”. Segundo Ieda, sempre surgem questionamentos de homens em eventos agrícolas: “o que essa mulher está fazendo aqui?” ou “porque ela está sempre metida?”. No entanto, mesmo com o preconceito, ela acredita que atualmente a participação feminina está maior do que há alguns anos. “Eu vejo mulheres ajudando, dirigindo trator e caminhão. Eu acho que a mulher tem que conquistar o seu espaço e tem que tomar a frente para isso”. Sua atuação no campo, mesmo que indiretamente, abriu caminho para outras mulheres do agronegócio.

Franciele Dal’Maso – (Sapezal/MT) – Franciele é engenheira agrônoma e administradora de empresas. Cultiva soja numa propriedade familiar, no interior do Mato Grosso. “Conseguimos aumentar a produção graças à utilização de tecnologia, com certeza, aumentando a eficiência de forma gradativa. Máquinas com boa tecnologia, do plantio à colheita, são fundamentais. As performances do trator e da colheitadeira fazem diferença no resultado final. A tecnologia na parte de adubação, com aumento da fertilidade do solo, também é um dos fatores do crescimento da produtividade”, explica Franciele.

Ana Rosa Tittoto – (Jaboticabal/SP) – Dona de uma propriedade no interior de São Paulo junto com o marido, que é uma das maiores produtoras de amendoim do estado. No dia de seu casamento, Ana Rosa foi da igreja para a festa em um trator Valtra Série T250 CVT, para realizar um sonho do marido, apaixonado pelos equipamentos da marca.

Danilo Fernandes
danilo.fernandes@cdn.com.br

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