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Mourão sobre críticas ao retorno de aulas presenciais: “Há uma certa hipocrisia”


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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, na manhã desta quinta-feira (03/12), que “há uma certa hipocrisia” na volta às aulas de forma presencial. Segundo Mourão, as mesmas pessoas que se recusam a voltar para as escolas e faculdades vão para baladas e bares.

P U B L I C I D A D E

“Eu acho que há uma certa hipocrisia nisso aí, a mesma turma quer não quer voltar pra aula vai para balada, vai para bar. Então, vamos ser coerente nas coisas. Se não pode, não pode para tudo”, enfatizou Mourão.

“Lá no Espírito Santo, eles estão com aula presencial. Vai metade da turma num dia, metade no outro, de modo que você tenha o distanciamento na sala de aula. Com boa vontade, a gente consegue”, concluiu.

A fala foi feita após a determinação do presidente Bolsonaro (sem partido), na quarta-feira (02/12), de que quer a volta das aulas presenciais em todo país. O chefe do Executivo deu a opinião porque reitores reclamaram de portaria publicada na quarta-feira (2/12) apontando o retorno do presencial em 4 de janeiro.

“Nós queremos voltar à aula presencial em todos os níveis, mas os reitores agora chegaram nele [ministro da Educação]: ‘Não. Queremos começar só em 2022’. Aí, no meu entender, não tem cabimento, até porque esse vírus aqui, ele fica grave de acordo com a idade da pessoa e comorbidades”, disse Bolsonaro.

Portaria

A Portaria nº 1.030, de 1º de dezembro, assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirma que “as atividades letivas realizadas por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino (…) deverão ocorrer de forma presencial, observado o Protocolo de Biossegurança instituído na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, a partir de 4 de janeiro de 2021?.

Na mesma quarta-feira, a determinação foi suspensa. A decisão ocorreu em função do despreparo das universidades para a retomada das aulas físicas. O chefe da pasta disse, ainda, que será feita uma consulta pública para ouvir a comunidade acadêmica antes que outra decisão seja tomada.

De acordo com a portaria, as aulas deveriam retornar a partir de 4 de janeiro. O texto defende que a volta das atividades letivas ocorreria em conformidade com o Protocolo de Biossegurança instituído pela Portaria 572 do MEC, de 1º de julho deste ano.

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