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Agronegócios

MONEYTIMES: Boi não sobe, mas também segura estabilidade há dias; já é alguma coisa


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Giovanni Lorenzon –  Não se esperaria um dia diferente nos negócios com boi nesta segunda (22). Se termina lento uma semana, começa a seguinte, como de praxe, também com liquidez devagar, mais ainda diante da queda de braço com os frigoríficos em necessidades urgentes de compras e os vendedores retraídos, quando se fala em detentores de animais em confinamento, praticamente os únicos com disponibilidade em muitas regiões produtivas.

P U B L I C I D A D E

A terça, quando há um pouco mais fluidez de compra e venda, poderia trazer novidades, caso as processadoras sintam que precisarão suprir as escalas de abates que vão até semana próxima.

Ao menos deverá ser mantida a estabilidade vista hoje. Como quem tem boi (confinador) não vende na primeira oferta de balcão, a mais pressionada, a @ vai segurando o valor.

Sempre descontando negócios acima e abaixo – levando-se em questão distância, qualidade dos animais, tamanho das plantas etc -, a média estacionada diante da sexta em São Paulo foi R$ 152,50 e R$ 154,50, de acordo com a Scot Consultoria.

No à vista, a referência da Agrifatto foi maios, de R$ 154,28.

As médias para Mato Grosso do Sul (R$ 141/142,00) e Goiás (R$ 139/140,00) igualmente ficaram de lado.

Exportações

O monitoramento das exportações é constante porque é maior oportunidade que o setor tem para ver preços melhores para o gado. Maior aquecimento significa maior enxugamento da oferta, puxando inclusive o boi comum sem premiação.

O consumo interno não decola mesmo em semana do pagamento, quando muito na margem que mal dá estatística.

Os 15 primeiros dias úteis de julho contabilizaram 88,57 mil toneladas embarcadas, com uma receita de R$ 350,1 milhões. Houve ganho pequeno sobre o mesmo período de junho, em volume, mas maior em valor, devido ao aumento dos preços no mercado internacional.

Indica que se mantida a média, julho será outro mês de alta nas vendas externas, sob a rubrica China em primeiro lugar.

Mercado futuro

O mercado também monitora a B3, especialmente o contrato de outubro.

Depois de altas seguidas na semana que passou, nesta segunda caiu 0,28%, fechando em R$ 163,00 redondo.

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