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Milho tem chance de reagir?


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A grande dúvida dos agricultores no momento é se o preço do milho brasileiro ainda tem alguma chande ainda de subir mais. “Pode até subir um pouco, mas o mais provável é que caia, diante dos fatores de baixa que são em maior número e de maior peso do que os fatores de alta”, responde a Consultoria TF Agroeconômica.

P U B L I C I D A D E

De qualquer forma, ressaltam os analistas de mercado, se o “preço (o número) subir um pouco, trará junto o custo do carregamento (armazenagem e financeiro) da posição e o seu lucro não será maior. Nossa recomendação, como vimos dizendo há dois meses, é ir vendendo aos poucos, para não pressionar a oferta, mas aproveitar os (ainda) bons preços que permitem alta rentabilidade”.

Segundo o Deral-PR o custo de produção do milho para a safra de verão, atualizado agora em agosto último, estaria ao redor de R$ 54,86/saca, supondo um rendimento de 140 sacas/hectare. “A um preço pago aos agricultores de R$ 86,00 daria um lucro 56,76%, excelente em qualquer lugar do mundo”, afirmam os especialistas.

FATORES DE ALTA

*Pouca oferta local na maioria dos estados consumidores.

*Pequenos consumidores pagarão preços mais elevados: os grandes consumidores estão resolvendo o seu problema importando milho da Argentina, mas os pequenos consumidores terão que se abastecer junto aos fornecedores locais de milho, que, com isso, encontrarão demanda aos preços que desejam. Mas, serão pequenas quantidades, sempre.

FATORES DE BAIXA

*Mercado internacional pressionado pelo avanço da colheita nos EUA e, ainda assim, permanecem dúvidas quanto ao volume final que será efetivamente alcançado.

*Início da colheita no Brasil.

*Grande volume de importações de milho pelo Brasil.

*Governo vai autorizar nesta segunda a importação de milho sem taxas.

 

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