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Mercados de saúde e estética devem fechar 2019 com faturamento de R$ 50 bilhões


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Os mercados de saúde e estética brasileiro continuam seguindo na contramão do crescimento da economia nacional, que ainda luta para se recuperar. De acordo com o Portal Beaubit só em 2018 o mercado de estética nacional movimentou mais de R$ 47 bilhões, e segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), a previsão de crescimento para 2019 é de 2% em comparação ao ano passado, com um faturamento em torno de R$ 50 bilhões.

P U B L I C I D A D E

Dados publicados pelo SEBRAE mostram o grande crescimento desse mercado, principalmente nos últimos cinco anos, quando o número de empreendimentos subiu de pouco mais de 70 mil para mais de 500 mil entre 2010 e 2015.

Cuidados com os cabelos
Com esse crescimento, diversas especialidades vêm se destacando muito em todas as grandes cidades brasileiras. É o caso dos centros de estética dedicados aos cuidados com os cabelos.

A procura por procedimentos estéticos capilares, como os transplantes capilares, seguiu em alta, mesmo diante de todas as dificuldades econômicas enfrentadas em todo o país. O aumento na procura por esse tipo de tratamento em estabelecimentos especializados como a Clínica Yoshimura, pode ter sido causado por dois fatores específicos.

Primeiro devido à evolução e avanço das técnicas e equipamentos utilizados nesse tipo de procedimento. Além disso, o número de homens que recorre atualmente aos procedimentos disponíveis nas clínicas vem aumentando muito nos últimos anos.

De acordo com o Dr. Júlio César Yoshimura, a recente preocupação dos homens com o cuidado dispensado à barba e cabelos também ajudou a fazer com que muitos homens, que antes relutavam em ir até uma clínica, quebrassem essa barreira para procurar ajuda.

Preocupação com o sorriso
A preocupação com a saúde bucal é apontada como um dos principais fatores para que o mercado odontológico se mantivesse sólido, como em anos anteriores. Mesmo diante de muitos desafios, como a grande concorrência entre os profissionais da área, as previsões para o setor são positivas. Pesquisa do Conselho Federal de Odontologia (CFO) mostrou que de cada dez brasileiros, nove concordam que visitar o dentista com regularidade é importante para a saúde bucal, e desses, mais de 70% visitam um profissional pelo menos uma vez ao ano.

Além dessa conscientização referente a saúde bucal, a questão estética também foi determinante para despertar esse interesse nos brasileiros. Nos últimos anos a Odontologia passou a oferecer tratamentos estéticos minimamente invasivos, o que encorajou até mesmo aqueles que possuíam o velho “medo de dentista” a investir no seu sorriso. Outro fator que alavancou a Odontologia Estética foi o desenvolvimento de softwares de simulação virtual, os quais permitem que o paciente visualize a transformação de seu sorriso ainda na consulta de avaliação, conforme afirma o especialista Dr. Rowan Vilar.

Uma objeção comum dos pacientes em realizar um tratamento odontológico estético era a grande quantidade de consultas e o longo tempo de duração destas. Isso também tem mudado com o desenvolvimento de escâneres intraorais e de impressoras 3D, as quais podem confeccionar próteses dentárias imediatamente durante a consulta, reduzindo o tempo necessário para finalização dos tratamentos.

Outra área que passou por uma grande revolução foi a Ortodontia, área que trata do alinhamento dentário. Pessoas que não desejam utilizar os aparelhos dentários convencionais fixos, metálicos ou cerâmicos, por questões estéticas ou de conforto, tem como alternativa os aparelhos “invisíveis”. Esses aparelhos totalmente transparentes também são confeccionados de forma personalizada com impressão 3D. Dentre as vantagens, incluem-se a facilidade da higiene, por serem removíveis, e o maior conforto quando comparados ao método tradicional.

Problemas respiratórios
O mercado de saúde também vem experimentando anos de crescimento mesmo diante do quadro instável da economia nacional. Dentro desse mercado, a especialidade da otorrinolaringologia vem apresentando bons números. Doenças respiratórias crônicas ficam atrás apenas das doenças cardiovasculares e dos vários tipos de câncer, sendo a terceira principal causa de mortes no país.

Problemas respiratórios como asma, bronquite, sinusite e reações alérgicas são atendimentos cada vez mais frequentes em instituições como o Hospital Otorrino da capital federal, e nas clínicas de todo o Brasil. Se antes esses problemas ocorriam com muito mais frequência nos meses mais frios do ano, com períodos de estiagem cada vez maiores em todas as regiões do país e níveis de poluição em crescimento acelerado eles se tornam cada vez mais recorrentes.

Com a demanda aumentando, é natural que o número de clínicas especializadas na prevenção e tratamento de problemas respiratórios também aumente. Além disso, a ineficiência dos serviços oferecidos pelo SUS faz com que as pessoas sejam obrigadas a procurar a rede particular de atendimento. Diante desse quadro, o número de profissionais da área segue aumentando, como mostra documento da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABROR-CCF). Segundo o censo realizado pela entidade, o número de otorrinos no Brasil aumentou de 6.857 em 2007 para 8.644 em 2018, um aumento de 26%.

Isso mostra que ainda há muito o que crescer, já que apenas 10% dos municípios brasileiros conta com os serviços de um otorrinolaringologista.

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