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Mendes: “Usarei critério técnico, sem abrir mão de viés político”


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Governador eleito diz que não gosta de fazer especulações sobre nomes que irão compor seu staff

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) afirmou que adotará critérios técnicos e políticos para definir aqueles que irão compor seu secretariado a partir de janeiro de 2019.

P U B L I C I D A D E

O democrata disse ainda que buscará pessoas experientes e que estejam dispostas a enfrentar um cenário crítico, especialmente em função das dificuldades de caixa em Mato Grosso.

“Vamos usar como critério a experiência, os resultados, a disponibilidade para enfrentar o desafio que esse momento exige, já que vamos trabalhar numa realidade difícil, com poucos recursos e muita demanda”, disse Mendes, em entrevista ao MidiaNews.

“Usarei um critério de escolha mais técnico, mas que não pode também abrir mão de um viés político. Porque a administração é pública. Você tem que ter boa capacidade de se relacionar com os Poderes, com o próprio cidadão, com os segmentos representativos, porque nós fazemos administração pública. E, sendo pública, você tem o dever de, no mínimo, dar satisfação para a sociedade”, acrescentou.

Mendes disse que durante a campanha eleitoral nunca tratou de possíveis nomes para compor sua equipe, em que pese sempre ter liderado as pesquisas de opinião.

Passado esse período, ele já começou a fazer algumas definições, mas alega que não é de seu perfil fazer especulações sobre possíveis nomes. 

“Tenho minha lógica. Uma delas é não ficar especulando qualquer tipo de informação. É um modelo mental que eu tenho e fiz isso muitas vezes ao longo da minha vida, não só na administração pública. Não antecipo decisões. É muito ruim você ficar criando expectativa, criando factoides, anunciando coisas que não acontecem”, disse.

“Decisões como escolher pessoas para trabalhar, eu faço de maneira silenciosa, cautelosa, pra não especular, não frustrar e até mesmo não criar problemas durante o processo de escolha”, afirmou.

Mendes desconversou, inclusive, sobre a possibilidade de manter nomes do atual Governo e que também participaram de sua administração à época em que foi prefeito de Cuiabá.

Entre os quais estão os secretários de Fazenda, Rogério Gallo, e o de Planejamento, Guilherme Müller.

“Sou uma pessoa que nunca descarto nada sem antes analisar. É um novo momento, uma nova realidade. Vou analisar todos os nomes sugeridos, não tenho restrição se a pessoa fez parte de Governo A, B, ou C. Também não contrato porque é meu amigo. Eu contrato aquelas pessoas que, na minha análise, tenham predicados, qualidades importantes naquele momento para preencher aquele cargo. Esses serão os principais critérios”, concluiu.

Veja trecho da entrevista:

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