Conectado por

Mato Grosso

MDB deve apoiar vice após fim de especulações sobre disputa ao Senado por Pivetta


Compartilhe:

Publicado por

em

Depois de várias especulações, o vice-governador pedetista, Otaviano Pivetta, admitiu que deve mesmo engrossar a lista cada vez maior, dos nomes que deverão disputar a vaga deixada por Selma Arruda, ao Senado da República. Após sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral, em dezembro do ano passado, validando decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral que já teria colocado fim, em abril, ao mandato de Arruda.

P U B L I C I D A D E

Em entrevista nesta terça-feira (14), ao programa Resumo do Dia, veiculado na TV Brasil Oeste, Pivetta confirmou sua pretensão à disputa e que, sobretudo, teria mostrado esta intenção ao governador Mauro Mendes (DEM), antes mesmo do Natal, quando viajou ao Sul do país, para passar junto com seus familiares, as festividades de fim de ano.

“Antes mesmo de viajar me reuni com meu companheiro, o governador Mauro Mendes e ele me ouviu respeitosamente […] Agora, devo falar com ele esta semana, sobre assuntos do governo e também sobre minha candidatura ao Senado”.

O megaempresário do agronegócio e vice-governador de Mato Grosso, tem ainda em seu currículo um mandato como deputado estadual e três vezes prefeito de Lucas do Rio Verde

O megaempresário do agronegócio e vice-governador de Mato Grosso, tem ainda em seu currículo um mandato como deputado estadual e três vezes prefeito de Lucas do Rio Verde (335 km distante de Cuiabá). Ficando conhecido por levar para a administração pública, a visão empresarial e, assim, implantando o sistema de gestão de resultados. Sob sua liderança, Lucas do Rio Verde se tornou uma das melhores cidades do Brasil em qualidade de vida.

De acordo com o vice pedetista, ele estaria determinado a construir sua candidatura, no entanto, estaria aguardando algumas definições da Justiça Eleitoral. Como, por exemplo, a data final para a realização da eleição suplementar ao Senado, para se pronunciar definitivamente sobre a sua posição nesta disputa.

Assumindo, contudo, que já teria se reunido com pelos 50 lideranças políticas, dentre eles o ex-senador Cidinho Santos (PL) e seu amigo de longa data, o ex-deputado federal Adilton Sachetti(PRB). Mas que, de fato, não teria ocorrido nenhum avanço nestas negociações, porque o debate sobre a eleição suplementar ainda estaria muito incipiente.

Ao ser questionado sobre a força da Baixada Cuiabana e da possibilidade de que saia um nome de consenso para representa-la e abocanhar o privilegiado contingente de 650 mil eleitores, o vice-governador apontou a força da baixada que detém 40% de todos os votos do Estado e sobre a relevância desse conglomerado Urbano e os problemas nele presentes, mas sem se mostrar intimidado, contudo, por ser do médio norte ou quanto a saída de um nome de consenso para representa-la. Já que na posição atual, a serviço da administração estadual, como vice-governador do estado, seu trabalho já estaria sob o escrutínio público.

O questionamento se deve à uma reunião na semana passada, realizada na casa do prefeito de Cuiabá, o emedebista Emanuel Pinheiro. Que em jantar oferecido a líderes de seis partidos, em sua residência, na capital, com a presença dos irmãos, o senador Jayme e Júlio Campos, e ainda a prefeita democrata Lucimar Sacre de Campos, os deputados federais Neri Geller (PP) e Emanuelzinho Neto(PTB), o deputado estadual Max Russi(PSB), o vereador por Cuiabá, Juca do Guaraná(Avante), o ex-parlamentar federal Nilson Leitão(PSDB) e Neurilan Fraga(PL). Quando foi definido que em fevereiro será realizada uma pesquisa de opinião para saber qual nome dos seis partidos teria mais musculatura política para encarnar a representatividadde da Baixada

Mas se Pinheiro manter sua disposição em continuar fazendo parte do G6 terá que voltar a pedir licença ao seu partido, como fez nas eleições de 2018, quando optou em apoiar o senador Wellington Fagundes (PR), contrariando seu partido, que apoiou a candidatura bem sucedida de Mauro Mendes, que saiu vencedor da empreitada eleitoral à Governadoria do Estado.

Já que também em recente entrevista no programa Resumo do Dia, a deputada Janaina Riva, uma das líderes do MDB, no Estado, deixou bem claro a disposição da sigla em ficar ao lado de Carlos Fávaro ou de Otaviano Pivetta, descartando, inclusive, apoio da legenda à candidatura de Júlio Campos.

“[…]O MDB ainda não tem uma posição definida quanto às pré-candidaturas ao Senado. Mas o partido tem uma vinculação natural a candidatura do Fávaro ou a candidatura do Pivetta. São candidaturas que o MDB tem afinidade[…] Então eu acho que as duas teriam maior proximidade com a sigla […] Assim, não vejo ambiente dentro do MDB favorável a apoiar uma candidatura do Júlio Campos. Claro, ele é uma pessoa que eu adoro, mas não vejo ambiente para apoia-lo como candidato do MDB, diferente de Fávaro e Pivetta, até porque o partido já tem um pré-compromisso, vamos dizer assim, com ambos então eu não vejo facilidade no apoio tanto para o Júlio quando para outro candidatura”.

Até que haja, de fato, as definições – como regras e data da nova eleição -, Pivetta, no entanto, terá que aparar algumas arestas políticas com o governador. Pois mesmo que sejam amigos de longas, o democrata em conversa com jornalista no final do ano passado teria sido claro em seu apoio à Fávaro, que nas últimas eleições ficou na terceira colocação.

E ainda convencer o chefe do Executivo estadual que tem dito sobre seu desejo de que Otaviano continue ao seu lado no governo, por ser um “grande companheiro e um grande político”, que tem se dedicado e contribuído com o governo. Ainda que, igualmente, respeite o desejo de Pivetta de concorrer a Senado.

Cassação e eleição suplementar

A juíza aposentada e senadora Selma Arruda teve o mandato cassado por 6 votos favoráveis e apenas um contrário, no final da noite desta terça, pelo Tribunal Superior Eleitoral, por caixa 2, abuso do poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas eleições de 2018.

Ainda foi decidido – por maioria – a realização imediata de novas eleições pela vacância da cadeira, cassação dos suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes e sua inelegibilidade por oito anos na política. Confirmando decisão de abril deste ano, quando por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, já tinha cassado seu mandato.

A decisão foi tomada no julgamento do recurso interposto por empresário do agronegócio, Carlos Fávaro, que nas últimas eleições ficou na terceira colocação no pleito. Ele buscava na ação ser empossado no cargo até o novo pleito.

(obomdanoticia)

Nossa webrádio parceira: dj90.com.br