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Mauro diz que Governo “maquia” orçamento para ocultar a crise


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“Nós não podemos permitir que Mato Grosso continue da forma com que se encontra”, disse

P U B L I C I D A D E

O candidato a governador Mauro Mendes (DEM) acusou seu adversário Pedro Taques (PSDB) de se inspirar na presidente cassada, Dilma Rousseff (PT), para “maquiar” o orçamento do Estado e “ocultar” a crise econômica.

A declaração foi dada durante o lançamento oficial da sua candidatura, na manhã desta quarta-feira (16), em Cuiabá.

Dilma Rousseff foi acusada de realizar pedaladas fiscais com intenção de aliviar a situação fiscal do governo no ano de 2014, quando ela conseguiu se reeleger.

Segundo Mendes, Taques só consegue pagar o salário dos servidores estaduais antecipando a receita, comprometendo ainda mais a situação financeira de Mato Grosso. 

[Taques] está tentando fazer como a Dilma fez, maquiar e esconder uma grave situação que vive hoje o Estado

“Os salários dos servidores estão sendo pagos com dez dias de atraso. E só está sendo pago porque antecipa a receita, comprometendo cada dia mais os próximos meses, tentando fazer como a Dilma fez, maquiar e esconder uma grave situação que vive hoje o Estado de Mato Grosso”, afirmou Mendes.

Durante o seu discurso, também criticou Taques pelos problemas na Educação e na Saúde.

“Na semana passada, as escolas paralisaram porque o Estado não consegue repassar o dinheiro para a compra de material de limpeza e da merenda escolar. Ontem, a Unemat de Cáceres teve que paralisar, porque a empresa que faz a limpeza também não recebe pelos serviços prestados. As UTIs dos hospitais estão fechando, a Santa Casa parou de atender porque não recebe os recursos”, enumerou.

“Nós não podemos permitir que Mato Grosso continue da forma que se encontra nos últimos anos. Não podemos permitir um Estado tão rico, e todos nós sabemos dessas riquezas, nos deixar tão triste por ver todos os dias essas tantas decepções”, afirmou.

Plano de Governo  

Mauro Mendes afirmou que com sua bagagem de ex-prefeito de Cuiabá poderá solucionar muitos dos problemas do Estado, aliado com as Prefeituras. 

“Como prefeito de Cuiabá, aprendi muito no exercício do mandato. No nosso plano de governo aparece mais de 30 vezes o termo ‘em parceira com os Municípios’. Porque muito das ações que o Estado precisa, pode e deve fazer, se fizer em parceria com os Municípios, respeitando os seus gestores, fazendo parcerias inteligentes, vamos otimizar e maximizar pouco ou muito do dinheiro que temos para investir”, afirmou.

 

Mauro Mendes animado 16-08-2018

Alair Ribeiro/MidiaNews

Mauro Mendes lançou oficialmente candidatura ao Governo na manhã desta quinta-feira (16)

O candidato diz que a parceria com as Prefeituras pode, por exemplo, resolver o mais grave problema do Estado que, segundo ele, é a Saúde Pública.

“Vamos instalar um consórcio para compra de medicamentos junto com os 141 municípios. Se garantirmos lá nos municípios os medicamentos e também, os médicos, vamos resolver quase 90% do problema da Saúde. Esse é só um exemplo de algumas mudanças que vamos fazer na gestão”, disse.

“Vamos, nos próximos quatro anos, com muito trabalho, mudar muitas realidades neste Estado. Peguei a Prefeitura de Cuiabá e deixei muito melhor do que estava. E essa experiência, vontade de fazer, de quem já mostrou que sabe fazer, é, sem dúvida, a comprovação do que vou fazer para Mato Grosso”, disse.

Diálogo

Mauro Mendes afirmou, ainda, que o diálogo entre os Poderes será a principal arma do seu Governo para construir a democracia e a solução dos problemas do Estado.

“Queremos virar essa página onde o medo permeou a relação nos últimos anos. Queremos virar a página de relações, de históricos, que causam a todos nós muita vergonha. Fatos e situações protagonizadas por alguns atores da vida pública desse Estado, não é o que pensa, não é o que faz a grande maioria do cidadão e principalmente o servidor”, disse.

O ex-prefeito de Cuiabá frisou também que irá valorizar os servidores públicos, assim como fez no comando do Palácio Alencastro.

“Paguei a RGA [Revisão Geral Anual] nos quatro anos. Pagamos direitos. Nunca atrasamos um dia sequer de salário. Soltamos uma lista com o dia de pagamento do ano todo, podendo deixar com que o servidor fizesse cheque pré-datado porque tinha a certeza de pagamento”, completou. 

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