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Mato Grosso

Mauro diz que estado de calamidade vai “dobrar estrutura”: “período sem chuvas vai adentrar o mês de outubro”


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O governador Mauro Mendes decretou estado de calamidade pública por causa dos incêndios florestais que assolam todo o estado de Mato Grosso. Segundo ele, o período sem chuvas, que já dura mais de cem dias, deve adentrar o mês de outubro, e é necessário dobrar a estrutura de combate ao fogo.
“Nós temos um clima hostil, muito seco, mais de cem dias sem chuvas em grande parte do território mato-grossense, uma umidade abaixo de 10%. Isso cria condições muito propícias à proliferação de fogo. Existem casos acidentais, são dezenas, em reserva indígena, pescadores, minhoqueiro… pessoas que por alguma característica, proposital ou não, começa um fogo, aquilo acaba virando incêndio, criando grandes proporções, o que dificulta muito”, afirmou.

P U B L I C I D A D E

Segundo o governador, há regiões onde o acesso é ‘praticamente impossível’, até mesmo com helicópteros, pois não há possibilidade de pousar. Mesmo assim, o decreto de calamidade vai possibilitar o aluguel de mais aviões, helicópteros, caminhonetes e veículos em geral.

“O que muda é que nós podemos pleitear recursos junto ao governo federal. Nós já fizemos isso, e o que muda é que a gente ganha mais celeridade pra fazer algumas aquisições públicas. Se não, uma locação aí de mais viaturas ou aquisição, ou alocação de aeronaves pode demorar 90 dias”, declarou. “O Corpo de Bombeiros apresentou uma requisição de mais equipamentos, mais infraestrutura pra continuar no combate e isso será providenciado de uma maneira muito rápida. Não posso demorar, abrir um edital, publicar, [aí vão] 30 dias… se não vai estar chovendo em Mato Grosso inteiro quando estiver terminando o edital”.

Atualmente, segundo o governador, há 2500 homens, seis aeronaves, três helicópteros, 40 equipes dos bombeiros atuando em todo o estado de Mato Grosso. “Mas está sendo insuficiente, face a essa condição climática e o grande número de incêndios florestais que nós estamos registrando”, finalizou.

Segundo o El País, até o dia 12 de setembro 15% do Pantanal já havia sido destruído. Dados do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) apontam que uma área de 2,2 milhões de hectares foi queimada, ou o equivalente ao território de Israel.

FONTE:OLHAR DIRETO

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