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Mato Grosso registra maior consumo de combustíveis desde 2000


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O consumo de combustíveis em Mato Grosso foi o maior da série histórica para o Estado dentro de um primeiro semestre. De janeiro a junho desse ano foram contabilizados mais 2,16 bilhões litros, a maior parte deles de gasolina, óleo diesel e etanol hidratado.

P U B L I C I D A D E

Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume atual superou em 4,3% o contabilizado em igual momento do ano passado. A Agência monitora os dados de consumo de Mato Grosso desde 2.000, ou seja, os mais de 2,16 bilhões de litros são inéditos em 19 anos de levantamento. Somente no mês de junho, o consumo atingiu 400 milhões de litros, volume inédito que supera em duas vezes, os 200 milhões de litros totalizados em igual mês de 2.000, quando a pesquisa começava a incluir Mato Grosso dentro do levantamento mensal.

Nesse primeiro semestre, o etanol foi o combustível que mais contribuiu para aumento no saldo semestral, a demanda cresceu 30,2%, contabilizando em seis meses 381,42 milhões de litros comercializados, ante 293 milhões do primeiro semestre de 2017. Além de apresentar maior participação, o volume de etanol comercializado em junho, 65,36 milhões de litros é recorde para o mês de junho, considerando a série histórica da ANP. Na comparação anual (junho/18 contra junho/17), o consumo do biocombustível aumentou em 26%, já que em igual momento do ano passado as vendas somaram 51,89 milhões de litros.

Com maior peso no volume de consumo do Estado, o óleo diesel também registrou avanço de 3,9% no semestre. As vendas somaram 1,36 bilhão de litros contra 1,31 bilhão de litros no primeiro semestre de 2017. Em junho, o diesel demandado registrou volume histórico para o mês ao somar 261,42 milhões de litros, ante 241,17 milhões de litros em junho de 2017.

O recorde de vendas do etanol refletiu sobre a demanda pela gasolina. Essa matriz é a única, entre as principais que são consumidas no Estado, a fechar o período no vermelho, com a demanda negativa, queda anual de 16,3%. As constantes variações de preços do combustível encareceram o litro e quem pôde migrou para o etanol, produto em plena safra no país e no Estado. Nesse contexto de altas quase que diárias, o volume consumido passou de 325,47 milhões de litros nos primeiros seis meses do ano passado para atuais 272,57 milhões de litros. O volume de junho, 44,61 milhões de litros foi o menor mensurado pela ANP no período, em sete anos. No ano passado, por exemplo, as vendas atingiram 53,97 milhões de litros.

BRASIL – O preço médio da gasolina nas bombas subiu quase 10% no primeiro semestre, enquanto o do diesel avançou 1,9%. Na bomba, o preço médio por litro da gasolina terminou o mês de junho em R$ 4,498 e o do diesel, em R$ 3,389.

Já o valor do diesel nas refinarias continua congelado, conforme acordo feito para encerrar a greve dos caminhoneiros, iniciada no final de maio. O valor deve seguir sem alterações até o fim de julho. Desde o congelamento de preços do diesel nas refinarias, o valor médio do diesel nas bombas calculado pela ANP já caiu aproximadamente 5%.

Nos primeiros seis meses de 2018, o valor do etanol para o consumidor final caiu 1%, para R$ 2,881 por litro, em média. (MP)

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