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Mato Grosso reduz em 60,7% número de casos de dengue


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Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que o número de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya reduziram em janeiro deste ano em comparação ao mesmo período de 2018, em Mato Grosso. Até o último dia 02 de fevereiro, os casos de dengue caíram 60,7% no Estado. Já os de zika reduziram de 136 registros para cinco (96.4%) e, os de chikungunya, de 4.791 para 34 (99.3%).

P U B L I C I D A D E

Contudo, levantamento epidemiológico nacional, divulgado ontem, aponta para a necessidade de gestores e população intensificarem ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças. “São ações que envolvem gestores estaduais, municipais e Governo Federal, e a população. É essencial fazer do combate ao mosquito uma rotina de toda a sociedade em qualquer época do ano, embora, o verão seja a estação mais propícia para a proliferação do vetor. São medidas simples a serem adotadas, porém, eficientes, como manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; trocar água dos vasos de planta uma vez por semana; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; e acondicionar pneus em locais cobertos”, reforçou o Ministério da Saúde.

No país, conforme informações do órgão federal de saúde, o número de casos prováveis de dengue, em janeiro deste ano, mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. Até o início de fevereiro, registrou-se aumento de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis da doença. Quando verificado a incidência, em 2019, os casos chegam a 26,3 por 100 mil habitantes.

Em relação ao número de óbitos, o país registrou, até o momento, cinco mortes, sendo: Tocantins (1), São Paulo (1), Goiás (2) e Distrito Federal (1). Em 2018 foram notificados 23 óbitos. Em Mato Grosso, não houve registro de mortes provocadas pela doença. Os dados mostram ainda que a região sudeste concentrou 60% (32.821) do total de casos registrados no país em 2019 (54.777). Em sequência estão as regiões centro-oeste, com 10.827 casos de dengue; norte, 5.224 casos, nordeste, 4.105 casos; e sul com 1.800 casos.

O QUE É – A infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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