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Mato Grosso reduz em 39% os casos de dengue


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Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que o número de casos de dengue em Mato Grosso teve redução de 39% em comparação com o mesmo período do ano passado. Até o dia 16 de março deste ano, o estado registrou 2.154 casos da doença. No mesmo período de 2018, foram 3.538 notificações. A incidência no estado é de 62,6 casos para 100 mil habitantes.

P U B L I C I D A D E

No mesmo período, Mato Grosso não registrou óbitos em decorrência da dengue neste ano. Já os casos de chikungunya reduziram de 9.968 para 100 e, os de zika, de 301 para 31, no período epidemiológico. Contudo, no país, os registros de dengue cresceram 224%. Também houve aumento no número de mortes em 67%.

Devido ao cenário nacional, o Ministério da Saúde mantém o alerta para que o sistema de vigilância de estados e municípios e toda a população reforcem os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com o levantamento do MS, no país, os casos de dengue passaram de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064, para este ano. A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 109,9 casos/100 mil habitantes até 16 de março deste ano. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 67%, sendo grande parte no estado de São Paulo.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, reforça que a melhor forma de evitar o agravamento e as mortes por dengue é com diagnóstico e tratamento oportunos. “O Brasil vem de dois anos seguidos com baixa ocorrência de dengue, portanto é necessário que os profissionais de saúde estejam atentos a esse aumento de casos. É preciso que eles estejam mais sensíveis e atentos para a dengue na hora de fazer o diagnóstico. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado e der início ao tratamento, menor o risco de agravamento da doença e de evoluir para óbito”, explicou por meio da assessoria de imprensa.

Apesar do aumento expressivo no número, a situação ainda não é considerada uma epidemia. No último ano de epidemia no país, em 2016, foram registrados 857.344 casos da doença no mesmo período. Contudo, ele reforça que é preciso intensificar as ações de combate ao Aedes para que o número de casos de dengue não continue avançando no país.

Até por que alguns estados têm situação mais preocupante, por apresentarem alta incidência da doença, ou seja, estão com a incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes. Entre os estados citados estão Tocantins (602,9 casos/100 mil hab.), Acre (422,8 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (368,1 casos/100 mil hab.), Goiás (355,4 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (261,2 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (222,5 casos/100 mil hab.) e Distrito Federal (116,5 casos/100 mil hab.).

Em relação aos óbitos, os profissionais devem ficar atentos. O aumento neste ano é de 67% em relação ao mesmo período de 2018, passando de 37 para 62 mortes. Destaque para o estado de São Paulo, que registrou 31 óbitos, o que representa 50% do total registrado em todo o país.

Já em relação a zika, até 02 de março passado, foram registrados 2.062 casos de Zika, com incidência de 1,0 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 1.908 casos prováveis. Também até 16 de março, foram registrados 12.942 casos de chikungunya no país, com uma incidência de 6,2 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 23.484 casos, uma redução de 44%.

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