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Marina Silva afirma que barraria legalização do aborto


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Durante a sabatina Amarelas ao Vivo, promovida pela revista Veja nesta quarta-feira (19), a candidata da Rede, Marina Silva, voltou a falar sobre a possibilidade de legalização do aborto.

P U B L I C I D A D E

“Sou contra o aborto, não acho que é a melhor forma de você encarar o problema de não querer uma gravidez indesejada, defendo que se tenha planejamento familiar, que se oriente as pessoas para que elas não tenham que ter uma gravidez indesejada”, assegurou.

Caso eleita, não pretende modificar a legislação que permite o aborto: “nos casos de estupro, quando a criança nasce sem o cérebro e no caso de risco para a sua mãe”.

Diante da possibilidade de o Congresso Nacional aprovar a medida, avisa: “Se o Congresso decidisse [legalizar o aborto], eu vetaria”. Em seguida, voltou a insistir em sua proposta de consulta popular nacional para esse tema.

“Tenho dito que se for para ampliar a legalização, que seja por plebiscito. 513 deputados e 81 senadores não substituem 200 milhões de brasileiros… Se por decisão soberana em plebiscito, a sociedade decidir que é isso, assim será. Espero que a sociedade brasileira se mobilize. O plebiscito leva o assunto para o patamar que ele deve estar.”

O assunto preocupa o leitorado mais conservador. A pesquisa Datafolha publicada dia 22 de agosto indica que 59% da população é contrária a mudanças na legislação sobre aborto.

Autoridade moral

Posteriormente, respondeu a Álvaro Dias. O candidato do Podemos afirmou que ela não teria “força” para enfrentar os problemas do país. Marina destacou que para administrar o Brasil é preciso ter “autoridade moral” e não força física.

Ao ser questionada sobre a atual polarização nas eleições, Marina pontuou que “não existem apenas os guarda-chuvas vermelho e azul”. Embora não use o termo, desde a eleição de 2010 ela tenta se apresentar como uma “terceira via”, possibilidade que não empolga os eleitores brasileiros.

Ela chegou a registrar 12% de intenção de voto, mas no último levantamento aparece com apenas 6%. Conforme a pesquisa FSB/BTG Pactual, a rejeição da candidata da Rede é a maior de todas: 58%.

Assista!

 

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