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Marcos Rocha assume governo de Rondônia prometendo cumprir leis e trabalhar para melhorar a vida dos mais simples


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Prometendo manter, defender e cumprir as Constituições Federal e Estadual, assim como as leis, promover o bem geral e desempenhar com lealdade a função, tomou posse nesta terça-feira (1) como 11º governador de Rondônia, Marcos José Rocha dos Santos, coronel da reserva da Polícia Militar, juntamente com o vice-governador José Atílio Salazar Martins, o Zé da Jodan, eleitos em 28 de outubro de 2018, com 530.188 votos (66,34%), para um mandato de quatro anos.

P U B L I C I D A D E

A posse foi realizada em sessão solene da Assembleia Legislativa, que transferiu sua sede temporariamente para o Teatro Palácio das Artes Rondônia, em Porto Velho, com capacidade de abrigar um público maior (1.100 pessoas) formado por autoridades civis, militares e religiosas convidadas, além de parentes, amigos e correligionários; e do então governador Daniel Pereira acompanhado da então primeira-dama Ester Lacerda.

Na sessão solene conduzida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho, e o primeiro secretário José Clemente, o Lebrão, o Coronel Marcos Rocha assumiu o comando do Estado falando da emoção que sentiu ao ouvir o Hino Nacional com sua letra expressando a atual realidade do País; e da esperança depositada nele e no vice pelos mais de 500 mil eleitores, a mesma esperança que ele também deposita em Deus para fazer um governo “sem conchavos, sem hipocrisia e sem falsos textos”, observando que esta foi a primeira vez que se candidatou a um cargo eletivo.

Em um discurso marcado por pausas para conter as lágrimas, o governador lembrou de sua infância pobre, quando perdeu a mãe Lucila aos 12 anos (ela faleceu aos 39, deixando órfãos seis filhos); e prometeu cumprir tudo que falou na campanha para melhorar as condições de vida de pessoas, como uma criança que ele conheceu quando percorria o Estado, sem roupa, comendo farinha com água e sal, “enquanto muitas pessoas só pensam em ganhar mais e viajar”.

Para fazer a mudança a que se propõe, de verdade, Marcos Rocha disse contar com a ajuda dos parlamentares, Judiciário, da população e do presidente Jair Bolsonaro. Assim como na solenidade de diplomação, a redução da máquina, valorização dos técnicos

Vice-governador Zé da Jodan assina termo de posse para mandato de quatro anos com Marcos Rocha

com a nomeação em cargos estratégicos e a revisão de contratos também foram anunciadas para um governo cujo trabalho será voltado para o povo. “Os projetos que enviarei para a Assembleia Legislativa-ALE/RO serão para gerar emprego e renda”, afirmou, lembrando ainda os pedidos de ajuda que recebeu de pessoas simples e também as orações que fazia pedindo a Deus que não o deixasse ser eleito se não fosse para corrigir as desigualdades. “Deus é quem dirige a minha vida”, citou em resposta aos possíveis questionamentos sobre o fato de ele falar sempre em Deus.

Rocha ainda agradeceu ao então governador Daniel Pereira pelo legado deixado, à esposa Luana Rocha; aos filhos Gabriel, Rafael, Rodrigo e Júlia; a todos os familiares, em especial aos pais e avós falecidos; e por fim entregou o governo de Rondônia ao Senhor Jesus, que sempre o tem honrado como policial, professor e agora governador; e fez menção especial aos pais e avós em reconhecimento ao que se tornou graças aos ensinamentos obtidos através deles.

Em entrevista à imprensa, o novo governador anunciou a criação da Superintendência de Inteligência para atuar no combate à corrupção e falou sobre os desafios que terá pela frente, entre eles sanar a situação da Companhia de Águas (Caerd), Instituto de Previdência (Iperon) e dívidas do extinto Banco do Estado (Beron).

Ao citar o momento como histórico, o deputado Lebrão apresentou como desafio ao Coronel Marcos Rocha superar o que fez  o ex-governador Jorge Teixeira de Oliveira, o Teixeirão, responsável pela transformação do então Território Federal em Estado de Rondônia. Já o deputado Maurão desejou que o governo seja marcado pela harmonia com independência entre os Poderes e se colocou à disposição, mesmo após seu mandato que terminará em 1º de fevereiro deste ano. Enquanto Daniel Pereira afirmou que deixava Rondônia com melhor situação fiscal da história.

O governador Marcos Rocha destacou o apoio da família

Como a solenidade foi toda realizada no teatro, após os protocolos de posse com a leitura dos diplomas expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), juramento, assinatura do termo e pronunciamentos, o governador Marcos Rocha e sua família saíram e em seguida entraram pela porta principal sendo recebidos com todas as honras para a transmissão da faixa pelo então governador Daniel. A faixa foi entregue à primeira-dama Luana Rocha, que em seguida a colocou no novo governador.

POSSE DE SECRETÁRIOS

Na mesma solenidade deveria ser dada posse aos novos secretários e titulares de pastas da administração direta e indireta, mas devido à viagem do governador, ainda pela manhã para participar da posse do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, foi adiada para a próxima sexta-feira (4), em solenidade marcada para as 9h, no Teatro Guaporé, anexo ao Palácio das Artes. Na mesma data Rondônia completará 37 anos de instalação, cujo feriado foi transferido para esta quarta-feira (2), quando o governador cumpre agenda ainda em Brasília, nos Ministérios da Saúde e Fazenda, entre outros órgãos. Antes da posse haverá hasteamento das bandeiras, às 8h, nas escadarias do Palácio Rio Madeira.

DE GAROTO POBRE A GOVERNADOR

Acompanhado da esposa Ester, o então governador Daniel Pereira entregou a faixa à nova primeira-dama Luana Rocha, que a colocou no governador Marcos Rocha, com a presença dos quatro filhos.

“Quem é Marcos Rocha?”, perguntou o novo governador de Rondônia, respondendo em seguida que podem chamá-lo de coronel ou professor, mas é um garotinho pobre, que Deus honrou. Marcos José Rocha dos Santos nasceu em 3 de agosto de 1968, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), filho de Antônio dos Santos e Lucília da Rocha Santos, ambos falecidos. Com o incentivo dos irmãos mais velhos conseguiu superar a infância pobre e sofrida pela perda dos pais e aos 18 anos ingressou no Exército brasileiro como recruta e por cursar a faculdade de informática fez a prova para o Centro de Oficias da Reserva do Exército (CPOR), ingressando na Arma de Engenharia. No Exército serviu na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e no 1º Batalhão de Engenharia de Santa Cruz, atual Batalhão Escola de Engenharia no Rio de Janeiro. Em 1989 prestou concurso para oficial da Polícia Militar de Rondônia, onde participou de vários cursos operacionais e administrativos, despertando esse último o interesse pelo curso superior de administração de empresas, especializando nas áreas de administração pública, gestão de negócios, análise de investimentos, análise de sistemas, entre outros. Ainda na área militar, atuou em unidades operacionais e administrativas, participou de operações; e quando major foi designado para a Diretoria de Ensino, órgão responsável pela formação dos Policiais Militares.

Após se especializar em educação, atuou como vice-diretor do Colégio Tiradentes da PMRO, onde juntamente com a Associação de Pais e Mestres criou o curso pré-vestibular. Como tenente-coronel, chefiou o Centro de Inteligência, retornando ao Colégio Tiradentes como diretor, destacando-se com a melhoria da qualidade do ensino, fato que ele atribui ao apoio recebido da equipe de professores, militares, servidores , dos pais e dos próprios alunos. Este resultado o levou a ser convidado a assumir a Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho, retornando ao Estado como coordenador da Educação Integral e depois secretário estadual de Justiça. Antes, ele também foi professor das disciplinas administração de recursos materiais, liderança, análise de investimentos, entre outras, em faculdades da capital.

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