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Juína

Mais um projeto cultural da Lei Aldir Blanc/MT é concretizado com sucesso em Juína


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A Lei Aldir Blanc, que contemplou mais de 600 projetos culturais no estado de Mato Grosso também ajudou a reduzir os impactos da pandemia junto ao povo indígena Rikbaktsa. Por iniciativa da professora Vanilda Reis e do cacique Jaime Zehamy Rikbakta, o projeto “Arte Indígena Rikbaktsa: patrimônio cultural e renda direta nas aldeias” teve como objetivo, estimular a troca de saberes entre anciãos e jovens, garantindo a continuidade da tradição na produção de artes diversas e incentivando o comércio de peças fabricadas com técnicas e matérias primas diversas extraídas na natureza abundante nos territórios indígenas.

P U B L I C I D A D E

A arte plumária Rikbaktsa, eleita como uma das mais belas do Brasil, ganhou destaque especial com oficinas de fabricação de cocares, capacetes de guerra e colares de casamento, que geralmente são utilizados pelos Rikbaktsa em rituais sagrados.

Outras artes também se fizeram presente nas oficinas, como as biojoias, canoas, banquinhos em madeira, entre outros acessórios e utensílios. Estes últimos, além de serem utilizados no cotidiano da comunidade, também são comercializados pelos artesãos e artesãs, ajudando no sustento de centenas de famílias que sofreram um grande impacto no contexto pandêmico.

A professora Vanilda avalia que: “Projetos como este deveriam acontecer com mais frequência, pois além de garantir a permanência e a beleza da arte Rikbaktsa, também preserva os laços que unem os mais velhos e os mais jovens.

Foi gratificante ver a comunidade reencontrando o gosto de fazer arte e se relacionar com parentes para trocar materiais, trocar saberes e aliviar as tensões vividas em momentos tão incertos.” Para o cacique Jaime as famílias Rikbaktsa sofreram muitas perdas com a pandemia. “A comunidade sofreu muito com a perdas de entes queridos, de empregos, de projetos que foram interrompidos e a Lei Aldir Blanc foi uma estratégia que deu certo, pois meus parentes voltaram a fazer o que gostam.

A comunidade juinense pode ajudar neste sentido comprando nossa arte. Temos desde acessórios de moda como brincos, prendedores de cabelo, pulseiras, colares, até mesmo peças de decoração que pode ser exposto em residências ou comércios. Basta nos procurar na Biblio-Óca em Fontanillas.” Confiram algumas peças que foram ensinadas nas oficinas por 11 professores e professoras Rikbaktatsa.

Juinanews.com.br

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