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Mais de 700 mil da população canina e felina devem ser vacinados em Mato Grosso


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Tem início hoje a campanha de vacinação antirrábica, em Mato Grosso. No Estado, a meta é vacinar 80% de uma população canina e felina estimada em 706 mil animais. A ação segue até 30 de setembro próximo nos 141 municípios mato-grossenses. No Estado, Várzea Grande apresenta alto risco epidemiológico para a ocorrência de um foco de raiva canina e felina.

P U B L I C I D A D E

Durante a campanha, cada município irá definir as melhores estratégicas de vacinação, como o funcionamento de postos volantes ou fixos, além do “D” de mobilização. “A vacina é produzida em cultivo celular e já utilizamos há cinco anos, com boa aceitação imunológica”, informou Valdir Gonçalo Leite dos Reis, técnico da Gerência de Controle de Vetores e Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde. “A participação da população é importante no sentido de levar o seu animal de estimação para ser imunizado. É importante também não esquecer a carteirinha”, acrescentou.

Do total de bichos, pouco mais de 582 mil são cães e 123 gatos. Além disso, 156.456 animais são de 11 municípios, que compreende a chamada “Baixada Cuiabana”, sendo eles, Cuiabá (77.968 cães e gatos), Várzea Grande (48.840), Poconé (8 mil), Santo Antônio de Leverger (6.450), Acorizal (1.390), Barão de Melgaço (1730), Chapada dos Guimarães (3.270), Jangada (2.070), Nossa Senhora do Livramento (4.500), Nova Brasilândia (1.350) e Planalto da Serra (890).

Entre esses, Várzea Grande chama a atenção pela baixa cobertura vacinal canina, entre 2012 e 2017, período em que atingiu a média de 52.30%, bem inferior ao preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 80%. “O resultado pior foi no ano de 2017, com uma cobertura vacinal canina de apenas 21,24%”, aponta dados da Ses/MT. “Pelo exposto, o município de Várzea Grande apresenta alto risco ocorrência de um foco de raiva canina e felina em sua área territorial devido a situação em que combina um histórico de baixa cobertura vacinal e registros de casos nos municípios circunvizinhos”, reforça relatório da Secretaria de Saúde.

Entre 2013 a 2017, 52 casos de raiva animal foram registrados no Estado. A maioria em bovinos (44) e equinos (5), além de morcegos não hematófagos (2) e asininos (1). Do total, 16 casos foram em Santo Antônio de Leverger, 11 em Cuiabá e oito em Poconé, entre outros municípios. Já o último caso de raiva humana, transmitido por animal silvestre, ocorreu em 2012, em Tapurah (420 quilômetros, ao norte de Cuiabá). A vítima de 20 anos veio a óbito.

A raiva nos animais é fatal e a doença é uma zoonose, portanto, também pode afetar os seres humanos, sendo que a vacina antirrábica é a sua única forma de prevenção. Vale lembrar que a dose contra a zoonose é disponibilizada na rotina das unidades de vigilância de zoonoses (UVZ) dos municípios.

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