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Maggi reafirma distância e lembra que ‘Taques não está morto’


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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP) reafirmou ontem que não vai participar das articulações da campanha em Mato Grosso. Disse que a pré-candidatura do ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) ao Governo do Estado é tem potencial, mas lembrou que o governador Pedro Taques (PSDB) não pode ser subestimado, disse Maggi em conversa com a imprensa, no evento AgroMT, ontem, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá.

P U B L I C I D A D E

Para o progressista, os adversários do gestor tucano tem que levar em consideração o fato de Taques estar no exercício do mandato. “O Mauro é um pré-candidato que tem grandes chances de se eleger e fazer um bom mandato. Agora, o Pedro não está morto. O governador na sua posição com toda máquina, toda a estrutura de governo, e pelo que ele fez neste período, também ele e muito competitivo. O Wellington também. Ele é um político de muitos anos no estado, e tem uma articulação muito grande com todos os municípios”, pontuou.

Maggi esteve com Mendes no último sábado. O ministro foi fazer uma visita de cortesia ao ex-prefeito, que ainda está se recuperando de uma cirurgia no pé, em deorrência ao acidente doméstico que sofreu.

“Conversamos sobre política claro. Ele está tentando articular um grupo maior. Assim como eu converso com Wellington, assim como eu converso com o Pedro, eu converso com todo mundo. La no meu ministério passam muitos parlamentares, prefeitos, a gente vai conversando sempre sobre política” se limitou a dizer.

Para Maggi, o ex-prefeito deve buscar fortalecer o seu arco de alianças para encarar a disputa pelo comando do Palácio Paiaguás. “O Mauro é um bom candidato, tem um bom potencial e agora tem que buscar os espaços para compor. Para disputar é preciso um grupo político, sozinho não vai para lugar nenhum. Como diz um ditado gaúcho, a carreira a gente ganha no atar”.

O progressista ainda disse que, o quadro eleitoral ainda não está formado, e aposta em mudanças drásticas até a convenção partidária que se inicia no próximo dia 20 e vai até 05 de agosto. “Eu tenho observado as negociações que estão acontecendo, e elas podem mudar muito ainda, nada é definitivo do que está ai colocado”, pontuou.

Ele ainda reitera o fato de não participar das articulações envolvendo a eleição deste ano. Maggi afirma que só vai se posicionar sobre o pleito de outubro depois do quadro eleitoral definido.

“Definiu os grupos políticos, quem vai para cá, quem vai pra lá, nós vamos para a eleição e ai nós somos todos políticos né? Eu vou ter que votar, certamente vão me pedir para me posicionar, como vai ser feito, aí é uma outra etapa que nos temos que conversar depois”, disse.

O ministro chegou a admitir, inclusive, que pode apoiar um candidato que não esteja no mesmo arco de alianças de seu partido. “O PP, por exemplo, pode estar em uma coligação que não seja aquilo do meu agrado. Agora, eu não vou pegar o PP e, por minha conta, tirar de um lugar que eles se sentem bem, que estão estruturados, para levar para um outro lugar. Enteso, pode até acontecer que o PP tenha uma candidatura que eu não esteja lá”, acrescentou.

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