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Líder do governo prevê derrota de Silveira e diz que Planalto não trabalhou pelo deputado


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O deputado Ricardo Barros (PP), um dos principais nomes do grupo conhecido como ‘Centrão’, acredita que a ‘caneta será pesada’ no Conselho de Ética se deputado preso seguir com ‘espetáculo’.

O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP), disse ao blog nesta sexta-feira (19) que prevê 350 votos pela manutenção da prisão de Daniel Silveira (PSL) no plenário. Ele disse que o Planalto não interferiu, não se mexeu pelo deputado, a não ser aliados como o deputado Major Vitor Hugo (PSL) – mesmo assim não há ambiente na Casa, na sua avaliação, para salvar Silveira no plenário.

P U B L I C I D A D E

Já no Conselho de Ética, Barros disse que vai depender do comportamento do deputado.

“Se ele continuar esculachando todo mundo, causando esse constrangimento a todos, a caneta vai ser pesada contra ele no Conselho de Ética. Se quiser seguir fazendo espetáculo para o seu eleitor, vai ficar difícil.

 

Nesta sexta a Câmara decidirá se mantém ou derruba a prisão de Silveira, dois dias depois da prisão determinada pelo ministro do Supremo, Alexandre de Moraesser referendada por todos os membros do Corte.

Pela Constituição, a prisão em flagrante de um parlamentar no exercício do mandato tem de ser submetida ao plenário da Casa legislativa onde ele atua.

Além disso, a Câmara marcou para a próxima terça-feira (23) a instauração do processo de Daniel Silveira (PSL-RJ) no Conselho de Ética, que decide ou não pela perda do mandato do deputado. Silveira foi alvo de representação por quebra de decoro parlamentar.

‘Exagero’

 

O líder do grupo conhecido como Centrão na Câmara lamentou a prisão na noite da última terça-feira (16) e disse que vai votar pela soltura.

Na visão de Barros, foi um exagero a medida do ministro Alexandre de Moraes. Mas afirmou também que o deputado extrapolou e a Câmara está fazendo política.

“Tentamos um acordo para suspende-lo por 90 dias. Assim, não precisaríamos apreciar em plenário. Mas ele [Daniel Silveira] não quis. O Planalto não interferiu, não tem nada com isso e está quieto”, disse.

G1

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