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Justiça condena produtora rural a fazer serviços comunitários por extração ilegal de madeira no interior do Acre


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Defesa de mulher afirma que ela é inocente e não fez extração ilegal. Advogado diz que vai recorrer da decisão, publicada no Diário da Justiça Eletrônico.

P U B L I C I D A D E

dona de uma propriedade rural no município de Acrelândia, no interior do Acre, foi condenada a prestar serviços comunitários por extrair madeira ilegalmente. O caso foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico em 10 de agosto, mas divulgado somente nesta segunda-feira (20) pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O Juízo da Vara Única da Comarca da cidade também limitou os horários da mulher durante o final de semana.

Ao G1, o advogado Sidney Lopes Ferreira, representante da proprietária, que não quis ser identificada, afirmou que vai recorrer da decisão. Segundo ele, a cliente nega que tenha feito a extração ilegal e dificultado o trabalho da equipe de fiscalização. Pelo contrário, ela e o marido teriam auxiliado no trabalho de apuração.

“Vou recorrer, pois ainda estou dentro do prazo e tenho conhecimento de que minha cliente não fez essa extração. Ela tem a consciência e o convencimento de que é inocente”, afirma Ferreira.

Denúncia

Na denúncia feita pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) à Justiça, o órgão apontou que a mulher cometeu duas infrações, a primeira por explorar 43 árvores e manter cinco toras de madeira em um depósito. A segunda, conforme o MP-AC, foi tentar esconder o material dos agentes de fiscalização.

A juíza de direito Kamylla Acioli, segundo o TJ-AC, destacou na sentença que a proprietária cometeu crime ambiental. Além disso, lembrou que, apesar de negar a responsabilidade sobre a extração, a ré não apontou quem seria o responsável pelo crime.

“Não foi ela, essa é minha tese. A situação é séria e preocupante, pois outras pessoas é que extraem a madeira no local e minha cliente não é culpada. Na verdade, as pessoas vão lá e extraem e existem até casos de extração feita à força, inclusive, isso foi detalhado por ela na época. Ela contribuiu com a fiscalização, ela auxiliou”, finalizou Ferreira.

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