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Justiça condena hospital a indenizar criança que teve lesão no cérebro durante parto em Cuiabá


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A Justiça de Mato Grosso condenou o Hospital Geral Universitário (HGU) a indenizar uma criança que teve lesão no cérebro durante o parto em Cuiabá, em 2017. Ao todo, a instituição filantrópica deve pagar R$ 300 mil e uma pensão vitalícia. O G1 tenta contato com a unidade.

P U B L I C I D A D E

A decisão é do juiz Luís Otávio Pereira Marques, da 3ª Vara Cível de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

Segundo o processo, a mãe da criança fez todo o acompanhamento e exames de pré-natal no hospital. Em abril de 2017, porém, deu entrada na unidade sentindo fortes dores, mas recebeu alta após realização de exame de toque, sob diagnóstico de falso trabalho de parto.

Três dias depois, entretanto, a mãe voltou ao hospital com as mesmas dores e aguardou atendimento do lado de fora do hospital. A mulher, segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), só recebeu uma maca após reclamar.

Depois de ser levada para dentro, a bolsa amniótica da paciente foi rompida pelos médicos, que precisaram esperar para realizar o parto normal por causa da lotação da unidade.

A mãe, todavia, pedia que o parto fosse uma cesariana. Ela só foi levada para a sala de cirurgia usando máscara de oxigênio. O bebê foi tirado pelo médico com as mãos. A situação teria causado anoxia neonatal, que é a privação ou diminuição da oferta de oxigênio.

O bebê foi levado para a UTI e ficou na unidade por dois meses. Por causa da lesão, a criança se alimenta por sonda.

No processo, o hospital alegou que se trata de associação filantrópica e, por isso, não tem culpa da superlotação do local. A unidade também afirmou que o diagnóstico e os procedimentos foram corretos.

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