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Juína teve representação em Encontro Nacional sobre Hanseníase


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A coordenadora da Atenção Básica da cidade Juína, Edinei da Silva e a Coordenadora da Vigilância em Saúde, Ágata Barbosa, participaram de um Encontro Nacional sobre Hanseníse em Goiânia na última semana, houveram representantes de Estados e alguns municípios de todo país.
De acordo com Edinei o município de Juína foi escolhido para justamente falar sobre como que estava sendo feito e quais eram as estratégias; esse encontro foi para a construção de um Plano Nacional de Estratégias para demanda da doença.
“Segundo o Ministério da Saúde nós estamos entre os 22 países com mais casos notificados, nosso país é o segundo maior que está notificando casos novos” ressaltou.
O município tem até o mês de outubro que vem para fazer um Plano Regional para elencar ações futuras, as autoridades de saúde da cidade vêm trabalhando desde 2017/2018, foram realizadas diversas atividades e uma força-tarefa a partir de um curso que foi ofertado para todos os profissionais da Atenção Básica quando junto com a referência houve notificações de 640 casos de Hanseníase.
”Em 2019, nós já estamos mais ou menos com 200 casos, a Hanseníase é uma doença silenciosa que se não procurada em diagnóstico só vai descobrir quando a pessoa estiver perdendo partes do corpo, porque ela é uma doença que faz com que a pessoa perde partes do corpo, ela deforma a pessoa; então se você não procura não vai achar mesmo, vai parecer que está tudo legal, mas não está tudo legal” destacou Edinei.
A Coordenadora da Atenção Básica, ainda sugeriu que as pessoas não têm que ter vergonha, é uma doença que tem tratamento, é uma doença que pode ser evitada; se a pessoa não procurar se tratar ela pode até perder a mobilidade das mãos, dos dedos e outras partes,  então não se pode ter vergonha.
Um complicador para a busca sobre a questão é a discriminação que infelizmente ocorre muito, mas a coordenadora faz algumas observações.
“Não ajuda em nada a discriminação, não existe necessidade de receio, a doença não contamina se estiver sendo tratada, mas quem não trata pode contribuir para contaminar outras pessoas, atualmente tem muita gente na fila que está grande nas Unidades de Saúde, porém os profissionais estão trabalhando; nós tivemos uma dificuldade com a saída do Programa Mais Médicos, porque já tínhamos uma equipe treinada e de repente desestruturou tudo, mas agora nós já estamos reestruturando novamente; foi difícil encontrar os profissionais; ficamos um bom tempo sem; mas agora estamos organizando nova capacitação em agosto onde o Ministério da Saúde, vai estar junto com a gente em Juína nessa capacitação” concluiu.
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