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Jovem diagnosticada com morte cerebral volta à vida e desafia a medicina: “Um milagre de Deus”


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Receber o diagnóstico de morte cerebral significa dizer que os preparatórios para o funeral podem ser iniciados. Foi com base nisso que a família da adolescente Taylor Hale, na época com 14 anos, começou à tratar dos trâmites legais para poder enterrar o corpo da filha.

P U B L I C I D A D E

Em 11 de setembro de 2011 Taylor era uma jovem líder de torcida. Ela estava com os amigos da escola Waukee High School, na casa de um colega, comemorando a vitória após um jogo de futebol, quando sofreu um acidente.

Sentada no capô de um carro, ela fez um movimento em falso com o corpo que acabou deslizando de ponta-cabeça, atingindo o chão. A queda lhe deixou inconsciente e ela foi socorrida às pressas para o hospital.

Taylor havia sofrido traumatismo craniano, estava com hemorragia em seu cérebro e precisou entrar em coma profundo, na esperança de que isso pudesse ajudar na sua recuperação. Todavia, a conclusão dos médicos pouco tempo depois foi desoladora.

“No dia seguinte, os médicos disseram: ‘Desculpe – não há mais nada que possamos fazer por ela. Você provavelmente deve se despedir”, disse Stacy Henningsen, a mãe de Taylor, segundo informações da NBC News. “Nós começamos a falar sobre os preparativos funerários”.

O diagnóstico de morte cerebral é feito por vários médicos neurologistas, quando todos (geralmente três) chegam à mesma conclusão. No caso de Taylor, os médicos disseram à família que tinham de 95% a 99% de certeza de que a jovem nunca mais acordaria, e por isso resolveram desligar os aparelhos que a mantinham viva, como a bomba de oxigênio, além dos medicamentos.

O fato surpreendente aconteceu após essa decisão. “Algumas horas depois, o médico entrou e basicamente nos disse: ‘Não sabemos como explicar isso para você, mas ela está respirando sozinha’”, disse a mãe da adolescente.

Aos poucos, Taylos foi recobrando seus movimentos. Ela perdeu a sua memória de infância, tudo o que havia guardado em sua mente antes do acidente, mas conseguiu superar outas dificuldades, voltar à estudar e se formar como qualquer outra jovem.

“Não me lembro da minha infância”, disse Taylor. “Eu olho para as minhas fotos e reconheço que sou eu, mas não me lembro de nada”, disse ela, segundo a Desmoines Register, a primeira mídia que notificou o caso.

Mas de uma coisa é certa: Taylor sabe que ela só está viva por um milagre divino. “Deus pode salvar as pessoas”, disse ela. “Sou sempre grata a todos os médicos, enfermeiros e terapeutas que me ajudaram a melhorar, mas Deus fez a maior parte do trabalho”.

A mãe de Taylor também não tem dúvida de que a sua filha foi salva por Deus. “Eu penso nisso com bastante frequência”, disse ela. “É definitivamente um milagre”.

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