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Jesualdo Pires aposta no eleitorado que quer votar em políticos com ética, transparência e probidade


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O pré-candidato a senador Jesualdo Pires, filiado ao PSB, segue sua rotina política viajando pelos municípios do interior do estado, e aos finais de semana faz visitas às cidades da região Central e em Ji-Paraná, sua base eleitoral.

P U B L I C I D A D E

O político ji-parenaense tem observado, nesse primeiro momento do processo eleitoral, o mau humor e o descrédito dos eleitores em geral com a classe política e busca apresentar suas ideias e propostas sem macular a idoneidade dos oponentes, pois acredita que esse julgamento quem está fazendo é o eleitor.

Aos 59 anos, Jesualdo Pires Ferreira Junior é natural de Presidente Prudente (SP) e chegou em Rondônia a 35 anos, com 23 anos de idade, recém-formado em engenharia civil, cheio de vontade de trabalhar, e seu primeiro emprego fixo foi na região de Ouro Preto do Oeste. “A primeira obra que eu fiz foi na linha 81. Eu fazia ala de bueiro da linha 04 até a 36 (de acesso a Nova União e Mirante da Serra) para as empresas que atuavam aqui, a gente ficava acampado numa lona”, recorda-se.

Jesualdo Pires deixou a prefeitura de Ji-Paraná em abril com dois anos e quatro meses do seu segundo mandato de prefeito reeleito com 65,30% dos votos, e deixou a administração municipal com 82% de aprovação para candidatar-se e disputar uma das vagas para o Senado Federal.

Segundo o ex-prefeito, sua decisão se deu em razão da atual conjuntura política que o país atravessa, o que tem deixado a população muito desencantada com os políticos de maneira geral, sobretudo aqueles que apresentam um comportamento completamente fora do normal para o padrão que os cidadãos brasileiros almejam.   

“Pela minha idade, pela minha experiencia de vida e política já como deputado estadual duas vezes, e prefeito duas vezes da segunda maior cidade do estado, eu me sinto na obrigação de ajudar Rondônia e ajudar o país. Eu me sinto preparado para assumir uma candidatura ao senado”, garante Jesualdo.  

Questionado sobre qual será sua principal estratégia para conquistar o eleitorado Jesualdo Pires foi enfático: “A minha principal bandeira é atuar pela mudança de comportamento dos políticos brasileiros. Eu sou um político com quatro mandatos, já estou há cerca de 14 anos na vida pública e não tenho nenhum processo contra minha pessoa, sou ficha limpa. Acho que dá pra fazer política com transparência, ética e probidade. Meu discurso vai ser o meu passado”.

Para justificar sua pré-candidatura Jesualdo Pires também recorreu aos números positivos de suas administrações, como a evolução educacional pública de Ji-Paraná mensurada pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) por dois biênios consecutivos, e também de ser o único município no estado que tem nota A junto ao Tribunal de Contas do Estado em oferta de saúde pública.

“Em 2017 nós ficamos entre os 50 munícipios do país que mais geraram emprego no Brasil. Estamos em 45º lugar entre os 5.600 municípios brasileiros. Todos os indicadores de Ji-Paraná são os melhores possíveis. É a cidade que mais cresce no estado, que mais gera emprego; temos índices satisfatórios de educação e de saúde pública, além de melhorias de infraestrutura urbana e rural. A nossa administração é uma referência hoje no estado de Rondônia”, orgulha-se.  

Durante a entrevista, Jesualdo também afirmou que pretende mostrar uma proposta diferente para a população rondoniense; ele disse que não se conforma com um país tão rico e continental como o Brasil não ter planejamento climático, e citou como exemplo o Japão com dimensão territorial pouco maior que a de Rondônia.

“Eu fui criado no interior do estado de São Paulo e estudei em escola de japoneses, meus amigos de infância eram japoneses. O Japão é formado por seis mil e poucas ilhotas e todo esse território somado de todas essas ilhas dá 320 mil quilômetros quadrados, ou seja, um pouco maior do que Rondônia. O Brasil tem 25 vezes o tamanho do Japão que tem neve, maremoto, terremoto, tsunami, vulcão e não tem riqueza natural, apenas 15% do território agricultável, e é nada menos que a terceira potência do mundo”, detalhou o pré-candidato.

Na visão do ex-prefeito de Ji-Paraná, a mudança está nas mãos do eleitorado que vai avaliar cada proposta e o perfil dos candidatos. “Eu não entendo porque o Brasil passa tanta privação e dificuldade e o povo brasileiro é tão sofrido com esse país tão rico e forte. Eu atribuo tudo isso a questão política”, finalizou. 

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