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Japão visita Mato Grosso para conhecer detalhes sobre origem da madeira nativa


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Durante a reunião foi foram apresentadas diversas informações sobre o modelo de Manejo Florestal Sustentável desenvolvido em Mato Grosso, demonstrando aspectos da legislação ambiental (em nível federal e estadual), do modelo de licenciamento e da forma de operação do setor. O interesse do governo japonês é conhecer mais sobre a origem da madeira ofertada pelo estado para o mercado internacional.

P U B L I C I D A D E

Em continuidade dessa agenda, o Cipem também promoveu uma reunião com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), durante a qual, o secretário da pasta, André Baby, explicou os mecanismos enquadrados como comando e controle, que envolvem ações de monitoramento e fiscalização da exploração florestal. Na sequência, a chefe da unidade estratégica de transparência e geoinformação da Sema-MT, Adelaine Cezar, apresentou o novo portal de transparência da secretaria, que integra e disponibiliza, online e abertamente, diversas informações ambientais, incluindo as relativas ao setor de base florestal. “Temos procurado aproveitar oportunidades como esta para mostrar aos investidores e governos de outros países que Mato Grosso tem avançado na agenda ambiental, especialmente na conservação dos ativos florestais”, disse Baby.

De acordo com Fusisaki, o interesse do governo japonês está previsto no projeto Lei da Madeira Limpa – The Clean Wood Act, cujo objetivo é promover o uso e a distribuição de madeira e produtos madeireiros de árvores colhidas em conformidade com as leis e regulamentos do Japão e dos países de origem. “O que vimos aqui é coisa de primeiro mundo, serve de exemplo para muitos países. Quando estamos longe, não temos ideia de que existe todo esse rigor e controle. Estou realmente impressionado”, relatou Fujisaki.

Em 2015, o Japão era o quarto maior importador mundial de madeira e produtos de madeira, depois da China, Estados Unidos e União Europeia, e foi o terceiro maior importador de móveis de madeira. Até 2010, a madeira mato-grossense também era bastante demandada pelos japoneses. Esse interesse diminuiu nos últimos anos e, agora, há uma expectativa de retomada. “É extremamente produtivo quando temos a oportunidade de mostrar a um país o modo como trabalhamos para garantir uma madeira com origem confiável e sustentável. Isso recompensa todos os esforços que desempenhamos para manter o árduo trabalho do setor de base florestal de Mato Grosso”, frisou o presidente do Cipem, Rafael Mason.

No início de novembro será a vez de Mato Grosso visitar o Japão, atendendo ao convite feito para que o Cipem participe do encontro anual do Conselho Internacional das Madeiras Tropicais (ITTO). No evento, o diretor do Cipem, Gleisson Tagliari, participará de um painel sobre iniciativas de promoção da madeira tropical no setor privado – uma oportunidade de colaboração, que visa mostrar as várias abordagens que estão sendo adotadas na promoção de produtos e subprodutos de madeira tropical. Ele também apresentará o potencial da indústria florestal mato-grossense no atendimento do mercado internacional de madeira com origem sustentável. Participam do encontro do ITTO, no Japão, representantes dos Estado Unidos, União Europeia, Gabão, Vietnã e China, entre outros.

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