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Mato Grosso

Janaina sobre Emanuel: “Respeito, mas não como liderança”


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A deputada estadual Janaina Riva afirmou não respeitar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, como “liderança do MDB”. Ambos estão filiados à sigla e romperam relação ainda no primeiro turno das eleições municipais.

P U B L I C I D A D E

Segundo ela, os emedebistas estão descontentes com a relação mantida por Emanuel com o partido. Ela citou, como exemplo, o fato de haver dificuldades de terem até uma agenda com o chefe do Palácio Alencastro.

“Eu respeito ele dentro do partido [enquanto filiado], mas não como liderança. O poder sem autoridade não é poder. E essa autoridade tem que ser construída. Agora, depende dele reconstruir isso”, disse.

“Esse sentimento não é só meu. Quantos deputados, lideranças do partido, que nunca conseguiram uma agenda com Emanuel. Então, ele tem que fazer esse trabalho partidário para recompor dentro do partido. Nós, filiados, estamos bem dentro do partido e cabe a ele fazer essa reconstrução”, acrescentou.

”Eu respeito ele dentro do partido, mas não como liderança. O poder sem autoridade, não é poder. E essa autoridade tem que ser construída

A parlamentar afirmou, ainda, que mesmo com as divergências não pediria para ele sair da sigla. Contudo, disse que a reconstrução da imagem junto ao partido perpassa também pela boa relação com o governador Mauro Mendes (DEM).

“Hoje, o partido tem um posicionamento diferente dele em relação ao Estado. O partido é da base do governador Mauro Mendes. Então, isso tem que ser compreendido. Ele tem que lutar para mudar essa relação, inclusive com o governador, porque isso é importante para Cuiabá”, afirmou.

“Menos ruim” para Cuiabá

Logo no início do primeiro turno, a deputada anunciou que não iria apoiar a candidatura de Emanuel à Prefeitura de Cuiabá. Ela decidiu seguir com Roberto França (Patriota).

Nos bastidores, o motivo mais forte seria as acusações feitas por Emanuel ao pai de Janaina, o ex-deputado estadual José Riva.

A postura se manteve no segundo turno, quando decidiu pela neutralidade. Para ela, a vítoria de Emanuel foi uma escolha entre o “menos pior” dos candidatos.

Emanuel ganhou a eleição contra Abílio Júnior (Podemos) por uma diferença de pouco mais de 6 mil votos.

“Esse primeiro turno para mim foi muito difícil. Ir contra o seu partido, principalmente em uma Capital, não é fácil. Eu e o Emanuel tivemos uma divergência pessoal. Éramos amigos. Era uma coisa que era minha com ele. E ele soube lidar bem com isso e eu também”, disse.

“No segundo turno o [Carlos] Bezerra pediu neutralidade e eu também achei que era mais prudente. Porque, na minha opinião, nenhuma das opções me representava, como não representou para milhares de cuiabanos, que tiveram que escolher qual eles consideram o que era menos ruim pra Cuiabá”, completou.

Midia News

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