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Janaína Riva critica aprovação de contas de Taques


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A Assembleia Legislativa-AL/MT aprovou em sessão fechada ocorrida na manhã desta quarta-feira (23) as contas do governador Pedro Taques (PSDB), referentes ao ano de 2017. Apesar de a deliberação ter sido feita sem transmissão da TVAL e só entre deputados, a aprovação não saiu imune a críticas. Para a deputada estadual Janaína Riva (MDB), os parlamentares não usaram critérios técnicos e aprovaram as contas por “dó” de Taques. 

P U B L I C I D A D E

A votação aconteceu em uma sala da Presidência da Casa de Leis, por conta de o plenário de deliberações deputado Renê Barbuor ter sido ocupado desde ontem por servidores públicos do Poder Executivo. A aprovação das contas teve doze votos a favor, oito contrários e uma abstenção. 

As contas já passaram pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que encontrou diversas irregularidades e fez 44 recomendações de correções para o Governo do Estado.

Para a deputada Janaina Riva (MDB), uma das parlamentares que votou contra a aprovação, muitos de seus colegas votaram a favor das contas por pena de Pedro Taques. Ela os criticou por apresentarem um voto político e não técnico. Ela também recordou que o TCE, assim como a própria Assembleia pode responder pelas irregularidades.

“Ouvi o posicionamento dos colegas, alguns até votando por dó. Isso me dói muito, porque a gente vê se repetir o que aconteceu no passado, que infelizmente se votavam conta sem ter este critério de que você está votando uma conta de Governo acusado de inúmeras pedaladas, desvios do Fundeb, de outras irregularidades e acaba que se faz uma votação política e não técnica”, disse a deputada após votação.

“É lamentável que a Assembleia se comporte desta forma até porque nós vimos que o TCE respondendo de maneira solidária as providências que tomou durante a gestão do Pedro Taques e acho que incorre até no risco da Assembleia também responder por aprovar as contas do ex-governador Pedro Taques, com tantos questionamentos que possuem. Afinal de contas está dando legitimidade e legalidade a contas que nós sabemos que foram feitas nas coxas”, afirmou.

Além das contas de 2017, as contas referentes ao exercício de 2018 também serão votadas durante o governo de Mauro Mendes (DEM).

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