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Mato Grosso

Janaina defende Gisela no MDB: “Quem está desencaixado é Emanuel”


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A deputada estadual Janaina Riva (MDB) defendeu, nesta quinta-feira (28), a filiação da ex-candidata a prefeita de Cuiabá Gisela Simona (Pros) no partido e afirmou que quem está “desencaixado” atualmente na sigla é o prefeito Emanuel Pinheiro.

P U B L I C I D A D E

O convite a Gisela foi feito pelo presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra. Gisela, entretanto, impôs como condição de filiação a saída do prefeito.

Apesar de ser favorável à desfiliação de Emanuel, Janaina frisou que não foi feito a Gisela o compromisso de que ele iria deixar o partido.

A deputada também ligou para a ex-candidata de modo a reforçar o convite feito por Bezerra.

“Negar a representatividade, a força da Gisela é um erro. Ter uma mulher negra que já foi candidata a deputada federal, que já foi candidata a prefeita de Cuiabá, representa muito para o partido. E representa muito para mim, também, ter outra mulher onde tenho a opção de dobrar com ela para federal, de fazer com que mulheres do partido se sintam representadas”, disse Janaina em entrevista à rádio CBN Cuiabá.

“Quem está desencaixado no partido é o Emanuel. Seria muito mais tranquilo para o partido se ele saísse de livre espontânea vontade, porque o clima está muito ruim com a permanência dele, com a possibilidade dele continuar no partido”, acrescentou.

Próxima eleição

Jainana afirmou que o MDB já se planeja para as eleições de 2022 e que, atualmente, Emanuel não se encaixa nos planos da sigla para o próximo ano.

Segundo ela, o prefeito deve apoiar a reeleição do deputado federal Emanuelzinho (PTB), em detrimento dos nomes que devem ser lançados pelo MDB.

Além disso, citou a rixa de Emanuel com o governador Mauro Mendes (DEM), que deve ter a reeleição apoiada pelo partido de Janaina.

“Não se encaixa, porque o Emanuelzinho, que é do PTB e filho dele, é o candidato dele a deputado federal. Se o partido toma uma decisão, por exemplo, de apoio à reeleição do governador Mauro Mendes, que hoje é o caminho natural do MDB, vejo que Emanuel não contribui nada com isso”, afirmou.

“Ele tem uma visão independente, mas quer continuar dentro do partido, porque o MDB é uma sigla de força. Para eu ter essa liberdade de falar o que falo com relação a permanência de Emanuel, tenho que ter um aval por trás de mim, porque senão o partido já tinha me expulsado”, completou.

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