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Índios de Rondônia produzem café com qualidade de exportação de maneira sustentável


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Comunidades indígenas de Rondônia estão produzindo e exportando café. Com isso, conseguem gerar renda. Uma das aldeia é a dos Aruá. Ela fica em Alta Floresta (RO), município a pouco mais de 620 quilômetros da capital Porto Velho.

O sabor é mais especial ainda ao seu Valdir Aruá e à mulher dele, a dona Maria Aparecida. O motivo é que tudo aiu das mãos do casal. Entretanto, o casal que cultiva o café nunca havia provado o produto, já que eles vendem apenas os grãos.

P U B L I C I D A D E

Especialistas, inclusive, levaram o produto já pronto para consumo para que o casal pudesse experimentar. “Eu achei muito bom. Muito delicioso. Gostinho de vitória”, disse Valdir Aruá. “Pra nós é uma maravilha. A comunidade experimentando um café que está saindo daqui. Coisa que que a gente nem fazia, né”, comentou Maria Aparecida.

Segundo o degustador de café Janderson Dalazen, o produto da aldeia dos Aruá tem aroma e sabor achocolatado. “Tem também toque de castanha e de bacaba. Bacaba é um fruto aqui da região amazônica, uma palmeira. Além disso, ele é um café encorpado”, explicou.

Engenheiros da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) dão toda a assistência técnica no cultivo, que é familiar.

O café dos Suruís

No centro sul de Rondônia, outra aldeia se destaca na produção do café: a dos Suruís. Eles também produzem um tipo de café que é classificado como especial.

Só que a história para eles começou diferente. Há 30 anos, colonos ocuparam a área onde eles vivem e plantaram os primeiros pés de café. Depois, a terra foi demarcada como indígena. Os índios, então, conheceram e gostaram da ideia. Com isso, seguiram com o cultivo.

Uma vez por mês, o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado (Emater-RO) passa pela aldeia para dar orientações. Os mais jovens, que entendem português, repassam aos mais velhos o conhecimento na língua deles, a tupi mondé.

O comércio do café é garantido por conta da origem e por ser um produto livre de agrotóxicos. Eles exportaram o produto à Suíça a R$ 700, o dobro do valor de mercado da safra deste ano.

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