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Saúde

Idosos com arritmias cardíacas têm mais risco de desenvolver demência


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Além da demência, as arritmias cardíacas nos idosos são responsáveis pelos quadros de acidente vascular cerebral (AVC)

P U B L I C I D A D E

 

A fibrilação atrial, tipo de arritmia cardíaca que mais afeta os idosos, pode aumentar as chances de doenças neurodegenerativas. A informação é de um estudo publicado no European Heart Journal, que teve a participação de 260 mil pessoas acima dos 60 anos, e que mostrou que cerca de 10 mil desenvolveram a fibrilação atrial. Desses, 24,4% apresentou algum grau de demência depois da doença.

Thaís Nascimento, médica membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas – SOBRAC, alerta que além do risco de demência, a fibrilação atrial é a principal responsável pelos quadros de acidente vascular cerebral (AVC). “Esse tipo de arritmia pode se manifestar de forma sintomática ou assintomática, por isso procuramos sempre monitorar o ritmo cardíaco do paciente com consultas regulares e muitas vezes o uso de aparelhos tecnológicos”, conta.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é a doença cardiovascular que mais mata adultos brasileiros e dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), apontam que a cada ano surgem 250 mil novos casos de AVC no país. “Por conta disso, existe uma preocupação no meio médico em sempre estar monitorando o paciente idoso através de consultas regulares”, ressalta Thais.

Ela explica que o aparecimento da fibrilação atrial pode ter predisposição genética ou não, mas o acúmulo de fatores de risco contribui para o acometimento da doença como a hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, apnéia do sono, diabetes, insuficiência cardíaca, estresse, entre outros. “A maneira com a qual o idoso leva a vida também influencia no diagnóstico, se o paciente teve hábitos saudáveis durante a vida, provavelmente seu risco de ter arritmia pode diminuir”, explica Thaís.

Live no Instagram debaterá sobre as arritmias cardíacas nos idosos

Na próxima segunda-feira, dia 14 de setembro, às 20h, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) irá abordar este tema em uma live com os especialistas Thais Nascimento e Januário de Pardo Mêo. Eles responderão as principais dúvidas e orientarão os expectadores.

Segundo Ricardo Alkmim Teixeira, presidente da SOBRAC, é missão da Sociedade atuar com ações educativas para o esclarecimento das arritmias cardíacas, prevenção e tratamentos por meio de comunicações em seu site, mídias sociais e pela Campanha Coração na Batida Certa. “Ainda mais neste momento de isolamento social que estamos vivendo, a SOBRAC está procurando formas de se aproximar de pacientes e da população geral levando informações de qualidade e orientações”, explica o presidente.

Acompanhe as Lives no Instagram: @sobrac

Sobre a SOBRAC: 

A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), é uma entidade médica sem fins lucrativos, afiliada à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cujo objetivo de atuação é a normatização de atividades relacionadas às arritmias cardíacas no Brasil, promoção do desenvolvimento científico e a valorização do profissional desta especialidade.

Desta forma, apenas profissionais médicos e aliados podem se associar à entidade, não sendo possível a adesão da população leiga para estes fins. Para estes públicos, a Sociedade atua com ações educativas para o esclarecimento das arritmias cardíacas e seus tratamentos, por meio de comunicações em seu site, mídias sociais e pela Campanha Coração na Batida Certa.

Assessoria

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