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Homens do Exército devem atuar no Sul do Amazonas por 60 dias


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Homens do Exército Brasileiro devem permanecer em Apuí, Sul do Amazonas, por pelo menos 60 dias. A cidade é uma das dez localidades do país com o maior índice que queimadas. As ações de combate terão início nesta quarta-feira (4).

P U B L I C I D A D E

Militares utilizam um ginásio da cidade como base para os trabalhos. Agentes do Ibama e Bombeiros também participam da força-tarefa.

“Preparamos o nosso pessoal durante a semana, especializamos 160 militares coordenados pelo Corpo de Bombeiros para trabalharem no combate a incêndio”, disse o general Marcus Vinicius Fontoura de Melo.

Na região de Apuí, os focos de incêndio deixam um rastro de destruição na floresta. O fogo consome a mata e deixa o céu cinza em razão da fumaça.

O agricultor Carlos Dos Santos acredita que a presença das Forças Armadas deve ajudar a reduzir as queimadas e o desmatamento ilegal.

“É muito importante isso aí para combater o nosso Apuí, o nosso amazonas né, que estão desmatando todos, fumaça… então, muito fazendeiros de fora desmatando Apuí todo, derrubando todo o Apuí, Novo Aripuanã entendeu, Humaitá… então, a gente é muito importante o exército chegando aqui no nosso município combater isso aí entendeu?, disse.

Somente nos primeiros dias de setembro, foram registrados 1.514 focos de queimadas no bioma Amazônia, de acordo com o sistema de monitoramento de focos ativos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Do início de janeiro até o dia 2 de setembro de 2019, o bioma Amazônia acumula 48.339 focos de queimadas. No mesmo período do ano anterior, foram 24.467 focos. Ou seja, o número total de focos quase dobrou desde o início deste ano, em comparação com o ano passado.

A média mensal dos últimos anos para setembro no bioma Amazônia é 33.426 focos. O recorde para o mês foi atingido em 2007, quando o índice chegou a 73.141 focos.

Maior número em 9 anos

O mês de agosto deste ano terminou com o maior número de focos desde 2010 e registrou índice 19% acima da média dos últimos 21 anos. As queimadas no bioma Amazônia aumentaram 196% em agosto, chegando a 30.901 focos ativos, ante 10.421 no mesmo mês do ano passado.

A média de focos do mês de agosto foi ultrapassada no dia 25, quando o site do Inpe indicava 25.934 focos de incêndio no bioma.

(*Colaborou, Alexandre Hisayasu, da Rede Amazônica)

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