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Há quase 30 anos acolhendo pacientes no AC, casal pede ajuda para montar alojamento: ‘sonho’


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Acolher e cuidar de pessoas em momentos de dificuldade. Esse é o trabalho do casal Rosélia de Aguiar e Edvaldo Paes, de 46 e 50 anos, desde que casaram, há mais de 27 anos.

P U B L I C I D A D E

Eles têm um projeto social que atende pacientes de todos os municípios do Acre e até de outros países que fazem tratamento na capital, Rio Branco.

Para continuar ajudando as pessoas, eles tentam arrecadar fundos para construir um alojamento em uma chácara que ganharam. Rosélia diz que fizeram até uma vaquinha online para tentar arrecadar R$ 100 mil em doações, mas ainda não conseguiram nada.

O casal vivia em uma casa no bairro Taquari, em Rio Branco, e no local, já chegou a acolher 60 pessoas ao mesmo tempo. Além de abrigar, eles ajudam com alimentação e até levam os pacientes para as consultas e tratamentos médicos.

Por conta do trabalho, o casal ficou conhecido por assistentes sociais e sempre, que algum paciente precisa de hospedagem em Rio Branco, eles entram em contato com Rosélia e o marido. Porém, em 2015, devido a maior cheia do Rio Acre, o casal perdeu tudo e, de lá para cá, ajudar as pessoas tem sido mais difícil.

Assim que perderam a casa, eles ficaram por três anos no Aluguel Social e, mesmo com dificuldades, continuavam com o projeto. Mas, desde novembro do ano passado, se mudaram para um terreno que ganharam no Loteamento Pantanal, na Estrada do Benfica e o local não tem estrutura para receber os pacientes.

Com projeto social há 27 anos no AC, casal pede ajuda para construir alojamento: ‘sonho de uma vida inteira’ — Foto: Arquivo pessoal

Com projeto social há 27 anos no AC, casal pede ajuda para construir alojamento: ‘sonho de uma vida inteira’ — Foto: Arquivo pessoal

 

“Conseguimos fazer uma casinha com ajuda das pessoas, mas é pequena e não temos como receber as pessoas. Na outra parte do terreno é onde queremos construir dois quartos para voltar a acolher. Todos os dias a gente recebe ligação de pessoas que estão precisando de hospedagem para fazer tratamento aqui em Rio Branco. Qualquer ajuda é muito bem-vinda. Esse é um sonho de uma vida inteira”, disse Rosélia.

A dona de casa conta que o marido era policial militar e largou a farda para se dedicar ao trabalho social. Na época, eles se mudaram para um seringal e lá, chegaram a alfabetizar cerca de 60 alunos. Em seguida, o casal voltou para Rio Branco e passou a acolher pessoas em tratamento de doenças.

“Nossa casa passou a ser referência para o pessoal. Já veio gente do mundo inteiro. Acolhemos haitiano, italiano, pessoas da Colômbia, boliviano, peruano, fora o pessoal da zona rural de Rio Branco e dos municípios aqui do Acre. São 27 anos de casamento e nossa vida sempre foi assim”, conta.

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