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Grupo viaja até 80 km para retirar documentos no Projeto Cidadão no interior do Acre


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Um grupo de 30 moradores de uma comunidade do Rio Liberdade, no interior do Acre, viajou cerca de 80 quilômetros para participar do Projeto Cidadão, em Cruzeiro do Sul. Nesta sexta-feira (20), foram oferecidos diversos serviços à população de áreas isoladas.

P U B L I C I D A D E

O projeto é realizado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). Os atendimentos foram feitos na Escola Osvaldo Lima, no Centro da cidade, e ocorreu durante todo o dia.

“Trouxe 30 pessoas da comunidade para o atendimento. Têm jovens que precisavam tirar a identidade, o título de eleitor, e que vindo de um por um é mais difícil, porque moramos muito distante. Como teve uma atividade como essa, aproveitamos e fizemos essa parceria”, disse a agricultora e líder da comunidade, Maria Renilda.

Moradores de comunidades isoladas são atendidos no Projeto Cidadão

Moradores de comunidades isoladas são atendidos no Projeto Cidadão

Atendimentos

A agricultora Maria José de Barros Costa falou que o projeto é uma oportunidade para que os moradores da zona rural tirarem dúvidas e algum documento pendente. “A gente não aproveitar uma ocasião dessa, que é muito difícil para nós, da zona rural”, afirmou.

Expedição de RG, CPF e serviços eleitorais foram alguns dos oferecidos à comunidade. Willian Pereira é estudante e, para não perder a chance de tirar os documentos com mais facilidade, foi ainda com o uniforme da escola.

Atendimentos foram realizados em colégio no Centro de Cruzeiro do Sul — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Atendimentos foram realizados em colégio no Centro de Cruzeiro do Sul — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Além da expedição de documentos, foram oferecidos atendimentos jurídicos e serviços de saúde. No total, mais de duas mil pessoas foram atendidas.

“Esse projeto pretende realizar uma grande ação de Justiça e cidadania em todo o estado. Em Cruzeiro do Sul, é a sétima edição. Estamos retomando as ações do projeto completas”, contou a desembargadora Eva Evangelista, coordenadora do projeto.

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