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Gravidez planejada ajuda na saúde da mãe e do bebê


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Entenda a importância do ácido fólico na dosagem correta.

P U B L I C I D A D E

Excesso ou falta de ácido fólico (vitamina B9) na gestação pode aumentar o risco de várias doenças nos bebês. Segundo Antonio Cabral, doutor em Obstetrícia pela Unifesp e professor titular de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, algumas respeitadas instituições de saúde recomendam a ingestão de 400 microgramas por dia, no mínimo 30 dias antes da concepção até o final do primeiro trimestre da gravidez, pois o ácido fólico é essencial para o desenvolvimento neurológico do feto.

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) estima que 1 em cada 1.000 crianças nascidas vivas apresenta anencefalia ou espinha bífida, consequência da carência de ácido fólico. “Por outro lado, há estudos que mostram que o autismo, paralisia de membros inferiores, retardo mental e dificuldades de aprendizagem também podem ter relação com o uso em excesso do ácido fólico. Por isso, é importante ressaltar a importância da dosagem correta”, conclui o dr. Cabral.

O especialista ressalta que a gravidez planejada também ajuda a prevenir diversos problemas para a mãe e para o bebê. Recomenda-se que os pais façam uma avaliação antes de definir a concepção. Assim, é possível verificar a necessidade de vacinação, correção de carências nutricionais, rastrear alguma infecção ativa e promover uma adequação psicoemocional para esta nova etapa da vida do casal.

Levantamento da Febrasgo constatou que apenas 42% das mulheres brasileiras planejam as suas gestações, devido a este fato a maioria das futuras gestantes não utilizam ácido fólico na dosagem correta no período periconcepcional. “Mesmo as mulheres que têm alimentação balanceada e boa saúde devem usar o suplemento”, explica o dr. Antonio Cabral.

A gestante precisa alimentar-se bem, mas isso não se refere apenas à quantidade, mas também à qualidade dos alimentos, com nutrientes fundamentais para o adequado desenvolvimento dos bebês, como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, com atenção especial ao ácido fólico, ferro, vitamina D e outros nutrientes na dosagem correta.

Antonio Cabral também destaca que as gestantes brasileiras consumem  alimentos que contêm pequenas doses de ácido fólico em  farinhas de trigo, integral ou de milho e nos respectivos alimentos processados, tais como biscoitos, massas, pães e bolos. Esta fortificação de farináceos com o ácido fólico é uma medida muito importante e obrigatória em nosso país. Devemos destacar, no entanto, que a suplementação é obrigatória mesmo nestas mulheres que ingerem os alimentos fortificados. “É preciso atenção ao excesso ou à falta de ácido fólico nos níveis ideais, pois podem fazer a diferença na vida das crianças”.

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