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Governo avança em acessibilidade com capacitação em Libras de servidores da segurança pública


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Imagine uma pessoa que é surda e precisa registrar uma ocorrência ou descrever uma situação para um policial militar ou qualquer outro servidor público? A dificuldade em ser entendido é real e gera uma frustração. Foi pensando nisso que a Secretarias de Estado do Desenvolvimento Social (Seas), de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), de Estado da Educação e a Casa Civil tiveram a iniciativa de capacitar servidores da segurança pública promovendo um Curso em Libras. Ao todo, 30 servidores entre agentes penitenciários, policiais militares e sócios educadores foram capacitados durante os dias 11 a 21 de novembro, em Porto velho.

P U B L I C I D A D E

O evento de encerramento do curso, com a entrega dos diplomas, aconteceu na quinta-feira (21) e foi marcado por grandes emoções e agradecimentos. Os servidores capacitados abriram o evento com uma apresentação em Libras, interpretando a música “Pai Nosso”, tirando lágrimas da plateia. Após a apresentação, a secretária adjunta da Seas, Liana Silva de Almeida, explicou que o curso já estava nos planos da Secretaria e que a inclusão social é um dos principais objetivos, iniciando pelas capacitações.

“Desde o inicio do governo, a secretária Luana Rocha tem se preocupado e buscado formas de promover a inclusão social e a acessibilidade. Essa parceria com a Seduc e demais secretarias prepara nossos servidores para atender melhor a população. É a primeira de muitas!”, comemorou a secretária adjunta da Seas, Liana de Almeida.

Para os servidores capacitados o curso mudou a visão dos profissionais

Os professores Adevaldo Barroso e Ordilei Pegoraro (ouvinte e surdo) ministraram as aulas aos servidores públicos. Para Ordilei que é surdo, esse trabalho nunca foi realizado antes e traz um significado de pertencimento e inclusão. “Antes não existia essa comunicação, essa acessibilidade, principalmente com a Polícia Militar.  Agora, com a capacitação, esperamos que seja o pontapé para mudar essa realidade”, ressaltou Ordilei, através de interpretação por meio do professor Adevaldo.

Gleidisson dos Santos, um dos servidores capacitados, explica que a experiência é gratificante e traz, ainda, sensibilidade, de forma que eles passaram a ver as pessoas surdas de outra forma. “O surdo é uma pessoa normal, e merece ser respeitado. Eu trabalho na Central de Polícia e sempre atendemos pessoas surdas e, antes, encontrávamos dificuldade em entender os relatos. Agora, com a capacitação, vemos eles com um olhar de amor e faremos o possível para melhorar ainda mais essa comunicação”, ressaltou o servidor.

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