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Gilberto diz que Manaus disponibilizou 10 leitos de UTI, mas famílias não autorizam transferência


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O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que o estado do Amazonas ofereceu dez leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratar pacientes com Covid-19 de Mato Grosso. No entanto, até agora ninguém que está na fila por leitos aceitou transferir seus familiares. A transferência em UTI aérea seria custeada pelo Estado, assim como traslado do corpo em caso de óbito do paciente.’

A transferência foi sugerida, na última semana, pela deputada estadual Janaina Riva (MDB). Segundo Gilberto, no entanto, esta articulação já acontece há algum tempo. “Todos sabem do meu empenho, não faz muito tempo até vazou uma mensagem minha de WhatsApp onde eu pedia ajuda para os outros estados. Isso é natural no SUS. Eu fiz isso muito antes da deputada ventilar essa possibilidade, é assim que acontece. Demandei ao Ministério da Saúde, o estado de Amazonas disponibilizou dez vagas de leito de UTI pro estado de Mato Grosso, só que estamos tendo dificuldade para que os pacientes aceitem ir para outros estados”, contou na manhã desta quarta-feira (31).
P U B L I C I D A D E

De acordo com o secretário, para que um paciente seja transferido é necessário seguir um protocolo estabelecido pelo Ministério, e também que haja consentimento da família. “O paciente vai sozinho, não transfere a família junto. Se é um paciente Covid não tem acompanhamento no hospital, então os que estão na fila de regulação saão consultados pela ordem da fila, e se assim entenderem e aceitarem a remoção, nós providenciamos tudo, inclusive transporte aéreo. Mas o grande problema é a recusa das famílias que não querem”, afirmou.

Gilberto explicou que os pacientes preferem esperar que apareça uma vaga em Mato Grosso para que o ente querido não viaje sozinho. “Em caso de óbito o próprio governo do Estado, que é residente da pessoa, se encarrega da transferência do falecido. Porém, repito, é uma necessidade que a família tem que concordar. E nós cuidamos de toda transferência com UTI aérea de ida e de volta. Só Amazonas disponibilizou as vagas, todos os estados estão colapsados, alguns tem leitos de enfermaria, mas não é o que precisamos. A demanda principal é de letios de UTI e até o presente momento não temos registro de que nenhuma das famílias dos internados autorizou a transferência para outro estado”, finalizou.

 

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