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Gasolina é vendida a R$ 5,00, o litro em Rio Branco e preço subirá mais nesta terça-feira


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O litro da gasolina em Rio Branco ficou mais caro outra vez, e já é vendido a R$ 5,00 nos postos de combustíveis da cidade. O novo aumento nas refinarias causou um efeito cascata até as bombas, onde o consumidor final compra o produto. Mas o preço desta segunda-feira, dia 21, já vai ser reajustado, para mais, na terça.

P U B L I C I D A D E

O aumento nos últimos dias foi tamanho, que mesmo a Petrobras reduzindo nas refinarias, esse valor não chega mais baixo aos motoristas e donos de veículos. Para a terça, o anúncio já foi feito: o diesel vai aumentar 0,97%, e a gasolina, 0,9%. Alta que vai pesar, novamente, no bolso do acreano.

A situação, para o professor Erenilson Oliveira, de 26 anos, é grave e precisa ser revista pelas autoridades. “A reação que a gente tem é muito ruim. A gente trabalha tanto e o salários não aumenta. Tudo vai aumentando, e fica difícil mante rum carro. A gente tem que saber votar e colocar alguém de confiança, e é justo isso mudar”, diz.

Com o novo reajuste ao tabela dos combustíveis chega à máxima dos últimos meses: nas refinarias, os derivados do petróleo são vendidos nos seguintes preços: R$ 2,3716 o litro de diesel e R$ 2,0867 o litro de gasolina. Mas o que chama a atenção é que os aumentos só são passados aos clientes, se os donos dos postos quiserem, e eles não tem aberto mão dos lucros maiores.

“A gente fica numa situação que não sabemos a quem recorrer. O governo estadual tem muitos impostos e isso causa um impacto grande na hora de comprar aqui no posto. Já temos os tributos federais, e ainda vem os locais. Isso é o que deixa o preço mais alto. A gente compra, gasta com transporte e ainda precisa tirar o mínimo de lucro. Isso é justo!”, aponta um empresária, que pediu para não ter o nome citado.

Em nota, a Petrobras, tentando justificar os reajustes, jogou a culpa nos donos dos postos: “As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis”, acrescentou.

A alta da gasolina já chega a 22% no acumulado dos últimos meses. E como as empresas não perdem (ou quase nunca perdem), o consumidor final é que precisa pagar o preço das “variações de mercado”. Nos últimos dez dias, foram cinco aumentos seguidos, num acumulado de 6,98% nos preços da gasolina e de 5,98% no diesel.

“É revoltante ver isso no nosso pais. Aqui no Acre é ainda pior, e nós estamos na ponta do país, onde a gasolina chega ainda mais cara. Eu fico pensando no que pode ser feito para isso mudar. Eu acredito que com as eleições, essa situação melhore. É um tristeza saber que pagamos altos impostas, e depois ainda pagamos a gasolina ainda mais cara”, diz Maria Magri, que é consumidora.

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