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Flexibilização do uso de máscaras na cidade do RJ é prematura, avalia a Professora Soraya Smaili


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Para a especialista, cidades brasileiras não podem se comparar aos países desenvolvidos, que têm os medicamentos e as crianças vacinadas e idosos com a quarta dose. É preciso ter caultela.
O Rio de Janeiro foi a primeira capital brasileira a liberar o uso de máscaras, em locais abertos e fechados. A decisão foi tomada após uma reunião do Comitê Científico do município e publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira, 07 de março de 2022.

Esta flexibilização é prematura, na avaliação da Dra. Soraya Smaili, farmacologista da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, que foi Reitora da Unifesp no período 2013-2021 e é coordenadora do Centro SOU Ciência, da mesma universidade.

P U B L I C I D A D E

“Estamos nos comparando aos países desenvolvidos, que têm os medicamentos e as crianças vacinadas e idosos com a quarta dose. Aqui nos deparamos com os baixos percentuais de crianças vacinadas (em torno de 10%), muitas pessoas ainda não tomaram a dose de reforço, idosos estão com mais de 5 meses da última vacina, além disso, não temos medicamentos que outros países têm para combater a covid-19”, avalia Soraya Smaili.

Na última quinta-feira, 03 de março, o Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou um decreto sobre o uso de máscaras. O texto deixa a decisão para os municípios sobre flexibilizar ou não o uso do item de proteção em lugares fechados.

“Deixar a cargo de cada um definir se exige ou não máscaras é perigoso e poderá gerar mais confusão. Além disso, é preocupante que outros Estados queiram seguir essa lógica, sendo que a vacinação ainda é bastante desigual em nosso país. Não consigo entender por que flexibilizar as máscaras, que protegem, são eficazes, que não prejudicam a saúde e que podem ajudar a evitar a doença e as mortes”, complementa a especialista.

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