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Economia

Fila do INSS: Após 3 semanas, MP da força-tarefa ainda não saiu


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Três semanas após o primeiro anúncio da medida, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não contratou nenhum militar ou civil para ajudar na análise de pedidos de benefícios empacados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

P U B L I C I D A D E

Hoje, quase 2 milhões de requerimentos estão na fila de espera para serem analisados. Desses, ao menos 1,3 milhão de pedidos excedem o prazo legal.

Ao Metrópoles, o Ministério da Economia informou que a medida provisória (MP) que viabiliza a contratação desse contingente de reforço sairá até o fim desta semana. A expectativa é zerar o estoque em seis meses.

Um decreto assinado pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), antecipou a MP e definiu critérios para o emprego do efetivo militar no INSS.

Histórico
O conjunto de medidas anunciadas pelo governo federal para reduzir o estoque de benefícios foi anunciado em 14 de janeiro pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e o então presidente do INSS, Renato Vieira – demitido no auge da crise.

Entre as propostas, está a contratação de 7 mil militares da reserva. A medida não foi bem aceita pelo alto escalão das Forças Armadas nem por especialistas em direito previdenciário.

Decreto que regulamenta a contratação de militares inativos foi publicado há duas semanas – no último 23 de janeiro. Porém nenhum reservista foi contratado até o momento.

O governo federal anunciou, na semana passada, que pretende contratar ainda servidores aposentados do INSS para ajudar na análise dos requerimentos. Assim, os 7 mil “quebra-galhos” serão divididos entre militares e civis.

O outro lado
Procurado, o Ministério da Economia – responsável pelas contratações – informou que a contratação de militares da reserva e de servidores civis aposentados sairá até o fim desta semana.

O governo finaliza a elaboração da MP para viabilizar as contratações temporárias.

A expectativa do Ministério da Economia é de até 7 mil contratos temporários, entre militares da inatividade e servidores civis aposentados.

FONTE: METROPOLES

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