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Feira reúne trabalhos de cerca de 80 ‘jovens cientistas’ em Porto Velho


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Ferocit conta com trabalhos voltados à ciência e tecnologia. Piano de R$ 60, feito com papel e palitos de picolé é uma das atrações da feira.

P U B L I C I D A D E

Projetos de tecnologia e ciência, desenvolvidos por estudantes do ensino médio de Rondônia e de vários outros estados brasileiros, estão expostos até as 18h desta sexta-feira (31), na IV Feira de Rondônia Científica de Inovação e Tecnologia (Ferocit), que acontece em uma casa de eventos localizada na avenida Mamoré, no bairro Lagoa, em Porto Velho.

A feira teve início na última quarta-feira (24), e finaliza nesta sexta-feira (31), com um jantar aos participantes e premiação aos melhores colocados.

Um dos destaques da mostra científica, é um aparelho utilizado em observações noturnas que foi adaptado para fazer a observação solar. O projeto foi desenvolvido por estudantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), que integram o Clube de Astronomia de Rondônia.

 Aparelho utilizado para observação solar é uma das atrações da feira (Foto: Toni Francis/G1)

Aparelho utilizado para observação solar é uma das atrações da feira (Foto: Toni Francis/G1)

Outro destaque é o piano eletrônico feito com materiais recicláveis. O projeto foi desenvolvido pelas estudantes Flávia Ferreira de Souza, de 16 anos, e Ellen Cristina Jesus, de 17 anos, de uma escola do Vale do Anari (RO).

“Construímos um piano eletrônico com a utilização de papelão, palitos de picolé, pregadores de roupa, tachinhas, uma placa de teclado de computador e um aplicativo que simula som de piano”, explicaram.

Segundo as alunas, com pouco mais de R$ 60, elas construíram o aparelho que hoje é utilizado na escola para ensinar música aos estudantes.

“Já estamos construindo o segundo, só que dessa vez vai ser mais sofisticado, sem a utilização de um computador”.

 Aplicativo que mede nível de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é uma das atrações (Foto: Toni Francis/G1)

Aplicativo que mede nível de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é uma das atrações (Foto: Toni Francis/G1)

Estudantes da escola Carmela Dutra, de Porto Velho, fizeram demonstração de um aplicativo, o TDAHMente, que ajuda no diagnóstico do déficit de atenção.

Segundo os elaboradores do aplicativo, Ruan Monteiro Uazzi, Luciendro Uriel e o professor Cleiton Aparecido, a tecnologia já é sucesso e vai participar do 7° Congresso Mundial do Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que acontece em abril do próximo ano, em Portugal.

“O aplicativo também já é utilizado por um médico do Caps [Centros de Atenção Psicossocial], em Porto Velho”, salientou o professor.

O objetivo da feira, segundo o subgerente do ensino médio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Magno Andrade Moura, é incentivar os estudantes a desenvolverem projetos científicos.

“A Ferocit, possibilita ainda, mediante a classificação, credenciamento para participação em outras feiras, nacionais e internacionais”, explicou Magno Andrade.

O sistema de credenciamento para outras feiras, de acordo com Magno Andrade, independe das notas dos estudantes, uma vez que cada feira tem critérios próprios para o credenciamento dos participantes.

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