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Agronegócios

Fatores externos impulsionam preços do milho


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O ressurgimento das exportações americanas, juntamente com o clima adverso na América do Sul, acabou impulsionando os preços do milho, segundo informações divulgadas pelo especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com ele, a semana começou com um impulso generalizado para as commodities, em face de um aumento acentuado dos preços do petróleo. 

P U B L I C I D A D E

“Os ataques aéreos em uma refinaria principal em Arábia Saudita conduziram a um salto em preços do petróleo cru. Assim, o milho ganhou impulso à medida que a demanda por etanol, como substituto, tornou-se atrativa, tanto nos EUA como no Brasil. O outro elemento que propôs firmeza nos preços foi o dinamismo da demanda externa. O desempenho de exportação dos EUA estava transmitindo dúvidas ao mercado (o volume anual ainda é menor), esta semana voltaram a surpreender. As vendas semanais acumuladas em 12/09 atingiram 1.460.000 tons, excedendo o nível máximo previsto pelos analistas”, comenta. 

Em relação ao clima da América do Sul, a escassez de abastecimento de água na Argentina e as principais regiões produtoras do Brasil propõem o início do plantio da nova safra com certas dúvidas. “O contexto de produção americana atenuou os avanços dos preços. Por um lado, a condição das culturas permaneceu inalterada a partir da semana anterior (55% em condições excelentes e boas). Por outro lado, a perspectiva climática é favorável para o trecho final da safra, com a possibilidade de precipitação e altas temperaturas, que favorecem a maturação das plantas. Entretanto, vale ressaltar que os primeiros lotes começaram a ser colhidos e isso marca o início da entrada. De mais matéria prima. Até agora 4% da área total teria sido colhida”, completa. 

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