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Fala de Moro sobre sentença é contraditória, diz assessoria de Lula


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O juiz federal concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (6) e afirmou que o ex-presidente está preso porque cometeu crime.

P U B L I C I D A D E

juiz federal Sergio Moro concedeu nesta terça-feira (6) a sua primeira entrevista após aceitar assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Aos jornalistas, o futuro ministro negou que a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva tenha relação com a corrida eleitoral, conforme alega o Partido dos Trabalhadores.

“O ex-presidente foi condenado e preso porque cometeu um crime e não por conta das eleições”, afirmou Moro, negando também que a quebra de sigilo da delação de Antonio Palocci tenha relação com o pleito presidencial vencido por Bolsonaro.

Quando a entrevista de Sergio Moro terminou, a assessoria de imprensa de Lula emitiu uma nota na qual afirma que a declaração do juiz federal contrasta com a sentença dada ao ex-presidente.

“A declaração do ex-juiz Sérgio Moro, em coletiva de imprensa, de que Lula teria sido condenado por cometer crimes, contrasta com a própria sentença de sua autoria que fala em ‘atos de ofício indeterminados’. Ou seja, Moro condenou Lula sem identificar qual teria sido o ato ilegal que ele supostamente cometeu, em uma decisão onde esse é apenas um dos muitos absurdos jurídicos”, diz a nota.

Confira abaixo o comunicado da assessoria de Lula na íntegra:

A declaração do ex-juiz Sérgio Moro, em coletiva de imprensa, de que Lula teria sido condenado por cometer crimes, contrasta com a própria sentença de sua autoria que fala em ‘atos de ofício indeterminados’. Ou seja, Moro condenou Lula sem identificar qual teria sido o ato ilegal que ele supostamente cometeu, em uma decisão onde esse é apenas um dos muitos absurdos jurídicos. Moro sim, cometeu vários atos ilegais, definidos e comprovados, contra Lula: condução coercitiva, gravação ilegal dos seus advogados, divulgação ilegal de conversas de familiares de Lula, divulgação ilegal de grampo ilegal de conversa com a então presidenta da República Dilma Rousseff, interferência ilegal para que autoridade policial não cumprisse Habeas Corpus determinado por juiz de instância superior, entre outros. É com essa ‘qualificação’ que ele foi escolhido ministro da Justiça de um político que só venceu as eleições como resultado das ações políticas de Moro, e que prometeu prender ou ‘varrer do país’ a oposição.

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