Geral FaceApp é seguro? Aplicativo que troca o gênero já foi acusado de roubar dados Compartilhe: Publicado por 4 anos atrás em 16 de junho de 2020 Por Editor Chefe Durante o final de semana, as redes sociais ficaram tomadas por fotos de pessoas com o gênero oposto. Famosos e anônimos caíram novamente nas graças do FaceApp , aplicativo que já tinha feito sucesso em 2019. Em julho do ano passado, o FaceApp fez sucesso transformando as pessoas em suas versões mais velhas . Na ocasião, porém, foi descoberto que o aplicativo coletava dados dos usuários em excesso , trazendo riscos de privacidade e segurança digital. O aplicativo que ficou no topo das listas dos mais baixados voltou a fazer sucesso transformando as pessoas em suas versões no gênero oposto. Embora o FaceApp tenha mudado o motivo do seu sucesso, sua política de privacidade não teve muitas alterações, e a aplicação continua representando um risco a quem a usa. O FaceApp em 2019 Ainda em 2019, o FaceApp foi considerado inseguro porque seus termos de uso eram muito vagos, dando brechas para que os dados dos usuários fossem utilizados de forma abusiva pela empresa russa Wireless Lab, desenvolvedora do aplicativo. Na ocasião, diversos especialistas de segurança consideraram o aplicativo inseguro em relação à privacidade dos usuários. O FaceApp foi alvo de investigação do FBI e, aqui no Brasil, Google e Apple levaram uma multa do Procon-SP por manterem o aplicativo em suas lojas oficiais. Quais dados o FaceApp coleta Hoje, a política de privacidade do FaceApp continua vaga, e a empresa ainda coleta diversos dados dos usuários. Além das fotos fornecidas para fazer a brincadeira, o aplicativo também coleta dados como informações de redes sociais (caso o usuário faça login com alguma delas), informações do dispositivo (como IP, modelo e sistema operacional) e informações de atividades online, como os sites que você visita. Nesse último caso, o FaceApp afirma que a coleta ainda pode ser feita não somente pelo aplicativo, mas também por terceiros associados a ele. “Nossos fornecedores de serviços e alguns terceiros (por exemplo, redes de publicidade on-line e seus clientes) também podem coletar esse tipo de informação ao longo do tempo e em sites e aplicativos móveis de terceiros”, informa a política de privacidade do aplicativo, em inglês. Além disso, o documento ainda afirma que os dados dos usuários podem ser compartilhados com outras empresas para “fins comerciais”, embora de forma anônima – em outras palavras, eles podem ser vendidos. “Podemos criar dados anônimos, agregados ou desidentificados de suas informações pessoais e de outros indivíduos cujas informações pessoais coletamos. Transformamos informações pessoais em dados anônimos, agregados ou desidentificados, removendo as informações que os tornam pessoalmente identificáveis. Podemos usar esses dados anônimos, agregados ou desidentificados e compartilhá-los com terceiros para nossos fins comerciais legais”, diz o documento. Tópicos relatados:aplicativoFaceAppSeguro Continue Saiba o que evitar na estratégia de SEO Tópicos interessantes WhatsApp lança ferramenta para enviar e receber dinheiro Mais destaques Seguro para frotas de carros: tudo o que você precisa saber Feto é encontrado dentro de veículo de motorista de aplicativo em Rio Branco Operação da polícia de MT e PR cumpre nove mandados contra grupo que aplicava golpes por aplicativo Publicidade Desenvolvimento ÚLTIMAS NOTÍCIAS Candeias do Jamari15 horas atrás Mutirão de limpeza começa em Candeias do Jamari Agronegócios18 horas atrás Sistema FAPERON promove encontros regionais e impulsionam a ovinocultura e suinocultura em Rondônia: Estratégias e Perspectivas Mato Grosso3 dias atrás Delegado e investigador são presos em operação contra esquema de corrupção passiva em MT ALE/RO3 dias atrás Alex Redano destina emenda para Escola Militar Tiradentes I AL/MT3 dias atrás Frente parlamentar recebe comitiva vencedora do 3º Mundial do Queijo do Brasil
Durante o final de semana, as redes sociais ficaram tomadas por fotos de pessoas com o gênero oposto. Famosos e anônimos caíram novamente nas graças do FaceApp , aplicativo que já tinha feito sucesso em 2019. Em julho do ano passado, o FaceApp fez sucesso transformando as pessoas em suas versões mais velhas . Na ocasião, porém, foi descoberto que o aplicativo coletava dados dos usuários em excesso , trazendo riscos de privacidade e segurança digital. O aplicativo que ficou no topo das listas dos mais baixados voltou a fazer sucesso transformando as pessoas em suas versões no gênero oposto. Embora o FaceApp tenha mudado o motivo do seu sucesso, sua política de privacidade não teve muitas alterações, e a aplicação continua representando um risco a quem a usa. O FaceApp em 2019 Ainda em 2019, o FaceApp foi considerado inseguro porque seus termos de uso eram muito vagos, dando brechas para que os dados dos usuários fossem utilizados de forma abusiva pela empresa russa Wireless Lab, desenvolvedora do aplicativo. Na ocasião, diversos especialistas de segurança consideraram o aplicativo inseguro em relação à privacidade dos usuários. O FaceApp foi alvo de investigação do FBI e, aqui no Brasil, Google e Apple levaram uma multa do Procon-SP por manterem o aplicativo em suas lojas oficiais. Quais dados o FaceApp coleta Hoje, a política de privacidade do FaceApp continua vaga, e a empresa ainda coleta diversos dados dos usuários. Além das fotos fornecidas para fazer a brincadeira, o aplicativo também coleta dados como informações de redes sociais (caso o usuário faça login com alguma delas), informações do dispositivo (como IP, modelo e sistema operacional) e informações de atividades online, como os sites que você visita. Nesse último caso, o FaceApp afirma que a coleta ainda pode ser feita não somente pelo aplicativo, mas também por terceiros associados a ele. “Nossos fornecedores de serviços e alguns terceiros (por exemplo, redes de publicidade on-line e seus clientes) também podem coletar esse tipo de informação ao longo do tempo e em sites e aplicativos móveis de terceiros”, informa a política de privacidade do aplicativo, em inglês. Além disso, o documento ainda afirma que os dados dos usuários podem ser compartilhados com outras empresas para “fins comerciais”, embora de forma anônima – em outras palavras, eles podem ser vendidos. “Podemos criar dados anônimos, agregados ou desidentificados de suas informações pessoais e de outros indivíduos cujas informações pessoais coletamos. Transformamos informações pessoais em dados anônimos, agregados ou desidentificados, removendo as informações que os tornam pessoalmente identificáveis. Podemos usar esses dados anônimos, agregados ou desidentificados e compartilhá-los com terceiros para nossos fins comerciais legais”, diz o documento.