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Exposição do artista plástico Flávio Dutka encanta visitantes


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Professor do Município de Porto Velho, ele leciona na região ribeirinha, onde mora e produz seus trabalhos utilizando apenas traços.

P U B L I C I D A D E

O professor de História da rede municipal de ensino, artista plástico Flávio Dutka, continua com seus trabalhos em exposição na Casa de Cultura Ivan Marrocos, no centro da cidade. A mostra ficará aberta ao público até o dia 19 de janeiro, na parte da manhã e tarde. Apesar de sua formação em História, Flávio Dutka ensina Artes e Inglês.

Os trabalhos expostos foram produzidos entre os anos de 2016 e 2018. Dutka é paraense, mas reside em Rondônia desde os seis anos de idade. É um autodidata, que iniciou nas artes ainda pequeno. Sua primeira exposição foi aos 16 anos.

Ele é um apaixonado pela natureza. Foi esse amor que o levou a optar pela região ribeirinha de Porto Velho quando fez o concurso para professor do Município há dez anos. “Ninguém queria ir para essa região por ser isolada, diziam que eu era louco, que não demoraria muito tempo por lá”, afirma.

O artista plástico está exatamente há dez anos e seis meses vivendo em meio aos ribeirinhos. Durante oito anos lecionou nas comunidades/distritos de Papagaios, Cuniã, Demarcação, Santa Catarina e Nazaré. Atualmente está fixo na região do Cuniã, uma das áreas mais belas de Rondônia, com paisagens cinematográficas.

É justamente a natureza que o artista plástico usa como base em seu processo de criação, retratando de forma minuciosa, por meio de traços, as paisagens e recantos pitorescos que encontra pela frente. É exatamente a técnica utilizada por ele que chama mais a atenção do público. Além de Porto Velho, Dutka já expôs em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, na Finlândia e Milão(Itália).

Exposição

Ao falar da exposição na Casa de Cultura Ivan Marrocos, ele diz que está tendo uma excelente receptividade por parte dos visitantes. “As pessoas se mostram encantadas com a técnica que utilizo para retratar temas simples e de maneira original”, disse. A mostra é dividida em três séries.

Na série Cuniã, o artista mostra de forma eufônica, centenas, milhares de pontos e linhas compõem-se, criando efeitos de luz e sombra constituindo paisagens que fogem à mera representação do contexto ribeirinho. Elas falam sobre as ocupações dessas comunidades, de seu isolamento e de uma paisagem que vem desaparecendo.

A série Piracema mostra o movimento dos cardumes de peixes que nadam rio acima, contra a correnteza, para realizar a desova no período de reprodução faz-se reverberar a todo instante a plenitude de cada instante.

Na série Tédio, o artista transformou a arte como seu ponto de equilíbrio, a arte expressa uma tentativa de reorganização de seus sentimentos, muitas vezes um refúgio, dando-lhe sentido à vida.

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