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Exportações de Mato Grosso fecham setembro com saldo de US$ 986 milhões


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Em setembro, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 8,17 bilhões. O saldo da balança comercial foi superavitário em US$ 7,1 bilhões. O agronegócio foi responsável por 42,9% das exportações totais do Brasil, que somaram US$ 19,06 bilhões no mês. Mato Grosso fechou o período em terceiro lugar no ranking nacional, respondendo por 12% do total faturado pelo País.

P U B L I C I D A D E

A receita atual está abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado, quando o Estado faturou US$ 1,13 bilhão.

Conforme dados divulgados ontem pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mato Grosso contabilizou receita de US$ 986,35 milhões. O ranking foi liderado por São Paulo, US$ 1,39 bilhão, seguido pelo Paraná, US$ 1,10 bilhão.

Dos mais de US$ 986 milhões faturados por Mato Grosso no mês passado, 61,30% da receita vieram das vendas do complexo soja e 28% dos embarques de milho.

As vendas da soja em grãos alcançaram US$ 1,83 bilhão no país e foram recordes para setembro em quantidade, somando 4,61 milhões de toneladas. O produto representou 76,2% do total exportado pelo complexo soja no período.

A celulose registrou US$ 681,26 milhões e 1,25 milhão de tonelada em exportação, o que representou recorde para setembro. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 21,6% em valor e 8,9% na quantidade embarcada, que foi de 1,25 milhão de tonelada.

As exportações de carnes somaram US$ 1,41 bilhão, 2,7% acima do que foi registrado em setembro do ano passado. Houve recorde histórico na quantidade mensal exportada de carne bovina in natura: 150,66 mil toneladas. Foram exportados US$ 698,01 milhões em carne bovina e US$ 572,5 milhões em carne de frango no mês. Em conjunto, os dois produtos foram responsáveis por 90% do valor exportados pelo setor de carnes. As exportações de carne suína sofreram queda de 32,5%, alcançando US$ 93,65 milhões.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ressalta o recorde ocorrido também nas exportações mensais de bovinos vivos, em valor e quantidade (US$ 101,1 milhões e 46,9 mil toneladas), a ainda de chocolate e preparações alimentícias, contendo cacau em valor (US$ 55,8 milhões) e amendoim em grãos em valor (US$ 22,2 milhões).

DESTINO – Além da China, quatro países tiveram crescimento acima de um dígito: Turquia (+216,0%; aquisições de US$ 138,52 milhões); Irã (+45,1%; aquisições de US$ 174,02 milhões); Índia (+22,6%; aquisições de US$ 178,15 milhões); Argentina (+19,6%; aquisições de US$ 132,61 milhões).

LÍDER – Se em setembro a receita das exportações do agro de Mato Grosso passou do primeiro para o terceiro lugar no ranking nacional, no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o Estado – que é o maior produtor de grãos e algodão do Brasil – retoma a posição de destaque ao somar faturamento de US$ 15,25 bilhões, representando pouco mais de 19% do total nacional.

São Paulo (US$ 12,68 bilhões), Paraná (US$ 10,81 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 9,14 bilhões) e Minas Gerais (US$ 5,83 bilhões), completam os cinco maiores exportadores do Brasil no acumulado de janeiro a setembro.

As exportações do agro atingiram US$ 76,66 bilhões entre janeiro e setembro, com incremento de 3,6% em relação aos US$ 73,98 bilhões exportados no mesmo período em 2017.

As importações do agronegócio totalizaram US$ 10,54 bilhões, no mesmo período, o que representou retração de 1,3% ante os US$ 10,69 bilhões adquiridos nos nove primeiros meses de 2017. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio aumentou de US$ 63,29 bilhões para US$ 66,12 bilhões (+4,5%).

A participação do agronegócio no total das exportações brasileiras decresceu 1,6 ponto percentual no período, chegando a 43,3%. (MP)

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