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Estudante de Mato Grosso participa de conferência da ONU para discutir mudanças climáticas


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Kaime ao lado de outros representantes juvenis em evento internacional — Foto: Arquivo pessoal

P U B L I C I D A D E

O estudante Kaime Silvestre Silva Oliveira, de 22 anos, natural de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, participou da Conferência do Clima, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento aconteceu em Bonn na Alemanha, este mês.

A conferência do clima é um dos maiores espaços de discussão sobre o tema. E uma oportunidade para rever os acordos e o cumprimento das metas estabelecidas em Paris, em 2015. O tratado internacional foi assinado por 195 países, com o objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global.

Kaime participou o evento porque compõe Movimento Internacional do Clima da Juventude, um grupo oficial de jovens que atuam no âmbito das negociações sobre o clima junto a ONU.

Ele também é voluntário na ONG Engajamundo, que também é composta por jovens ativistas que desenvolvem projetos e ações relacionados à melhoria do planeta.

“A juventude tem um forte papel no desenvolvimento de políticas climáticas e na implementação de ações para o cumprimento do Acordo de Paris e em novos objetivos para o desenvolvimento sustentável”, destacou ele.

Na Alemanha, Kaime integrou da delegação do Brasil, formada por representantes do governo federal e da sociedade civil organizada.

Ao G1, ele contou que há cinco anos participa de movimentos associados ao clima, com temas como desenvolvimento sustentável e direitos humanos. Já coordenou campanhas nessas temáticas.

Em 2015, integrou a delegação do Brasil na Conferência do Clima em Paris e, em 2018, representou a América Latina e o Caribe no Fórum da Juventude do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), em Nova Iorque.

 Jovens discutem interferências climáticas e ações para evitar aquecimento global — Foto: Arquivo pessoal

Jovens discutem interferências climáticas e ações para evitar aquecimento global — Foto: Arquivo pessoal

Outros eventos

Na última semana, Kaime representou a juventude do sul global em um evento que também discutiu as mudanças climáticas e os direitos humanos. Cerca de 50 pessoas, entre representantes mundiais e líderes governistas, participaram da reunião.

Em julho, Kaime deve participar da Conferência Preparatória para Cúpula do Clima 2019, também chamada de Cúpula de Ação Climática, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Este evento é uma reunião de preparação para a conferência que vai acontecer em Nova Iorque, em setembro.

A Cúpula da Ação Climática reunirá representantes de governos, setor privado, sociedade civil, autoridades regionais e outras organizações internacionais com intuito de desenvolver soluções ambiciosas em seis áreas, como transição global para a energia renovável, infra-estruturas e cidades sustentáveis e resilientes, agricultura e gestão sustentável de florestas e oceanos; resiliência e adaptação aos impactos climáticos; e alinhamento de finanças públicas e privadas com economia líquida zero.

 Kaime Silvestre Silva Oliveira, de 22 anos, mato-grossense que representa o país em eventos sobre o clima — Foto: Arquivo pessoal

Kaime Silvestre Silva Oliveira, de 22 anos, mato-grossense que representa o país em eventos sobre o clima — Foto: Arquivo pessoal

Formação

Kaime é estudante da rede pública desde que começou a formação escolar. Ele estudou no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e, atualmente, cursa Direito na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais (MG).

Ele tem fluência em inglês e espanhol, e está num intercâmbio na Rússia, para aprender o idioma do país.

O estudante disse estar feliz pela oportunidade de discutir com líderes mundiais temas importantes para sociedade, especialmente sobre impactos das mudança climáticas que estão ocorrendo em todos os lugares e tem consequências reais na vida das pessoas.

“As alterações climáticas estão atingindo as economias nacionais, custando caro hoje e custará mais no futuro. Entretanto, há soluções acessíveis e disponíveis, que nos permitirá saltar para economias mais limpas e mais resilientes” declarou.

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