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Estudante de medicina que estava em UTI na Bolívia tem melhora no estado de saúde e recebe alta


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A estudante de medicina Sthefany de Lima Faria, de 18 anos, que ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, teve uma melhora em seu quadro de saúde e teve alta da clínica onde estava internada. Conforme noticiado pelo Olhar Direto, a família pedia ajuda para custear o tratamento da jovem que teve paradas cardíacas e convulsões. Depois da mobilização de várias pessoas, a família agradeceu a ajuda de todos.

P U B L I C I D A D E

Segundo a tia da universitária, na noite de quarta para quinta-feira (14 e 15), Sthefany passou mal, com fortes dores abdominais e de cabeça. Na sequência, ela vomitou por toda a noite toda.

Na manhã seguinte ela tinha uma prova na faculdade e, mesmo sentindo dores, foi fazer a prova na universidade.  Lá, ela se sentiu mal novamente, desmaiou e foi levada para a própria clínica universitária, para receber os primeiros socorros.

Ela chegou com parada cardíaca e foi reanimada pelos professores que, logo de cara, viram que o local não teria condições de cuidar dela. Por este motivo, eles transferiram a jovem para outra clínica.

Na segunda clínica, as dores continuavam e nos lapsos de consciência, verificaram que ela se queixava de muita dor o que a impedia de estudante descansar. Ela teve outras paradas cardíacas e supostas convulsões. Nessas crises, ela se debatia com força na cama, derrubava aparelhos e se machucava.

Na madrugada de sábado (22), os médicos da clínica sugeriram que a estudante fosse retirada dali, porque a clínica também não tinha condições de cuidar da patologia que, provavelmente ela tinha. Os médicos sugeriram transferi-la para uma clínica psiquiátrica.

Já em outra clínica, verificaram que os espasmos eram frequentes, que as crises eram com curto tempo de distância e continuaram com as sedações com medicamentos mais fortes.

Quando a mãe dela chegou à clínica, ela pediu para que retirasse os medicamentos de sedação. Foi aí que ela recebeu a visita de um neurologista e psiquiatra, junto com o reitor da faculdade e as professoras da universidade onde estudava.  

No quinto dia de internação, ela passou a ser acompanhada em tempo integral pelo neurologista que decidiu que ela deveria continuar o tratamento na clínica psiquiátrica na qual ele atendia. Como ela não teve mais as “crises” e completava-se 24 horas disso, o médico decidiu dar alta da UTI.

Agora ela faz um tratamento diário e integral na clínica psiquiátrica. Ela também deve continuar estudando medicina, já que ganhou uma bolsa de estudos integral.

Os médicos suspeitam que ela possa ter sofrido com excesso de atividade cerebral, em decorrência da pressão psicológica, transtorno do terceiro sono, ou distúrbios psicossomáticos.

A família também agradeceu o apoio de todos que se mobilizaram em prol da estudante.

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