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Estado de greve ameaça início de ano letivo em Mato Grosso


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Os trabalhadores da rede estadual de educação decretaram estado de greve. A decisão tomada, por unanimidade, em assembleia geral realizada na tarde da última segunda-feira (04), pode comprometer o início do ano letivo previsto para o próximo dia 11 deste mês, em Mato Grosso.

P U B L I C I D A D E

Na reunião, os participantes também aprovaram as deliberações do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), realizado no fim de semana. Em assembleia permanente, eles engrossarão ainda paralisação estadual unificada, em 12 de fevereiro.

“O estado de alerta é um indicativo para o governo reavaliar a postura e buscar uma negociação”, esclarece o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Ao mesmo tempo, destacou que, há necessidade da construção do movimento paredista, que não ocorre de forma imediata.

Uma mobilização unificada está marcada para o dia 12 de fevereiro. “Será a primeira grande paralisação de alerta contra as medidas do governo Mauro Mendes e a participação dessa categoria é fundamental”, disse a coordenadora do Fórum Sindical, presente na Assembleia do Sintep/MT, Edna Sampaio.

Entre os presentes, as políticas implementadas pelo governo estadual, bem como pelo governo federal, inviabilizam os direitos da classe trabalhadora. “Em Mato Grosso o pacote de Mauro Mendes já congelou os salários dos servidores com o calote da RGA de 2018, e a suspensão da revisão pelos próximos dois anos”, disse dirigente e secretário de redes municipais, Henrique Lopes. Lopes lembrou que o ataque a educação se estende a política da “dobra do poder de compra”, quando não paga a RGA, e também via decreto de calamidade financeira, que impede o cumprimento das leis de carreira.

A avaliação apontou que as medidas não atacam apenas os servidores da ativa, compromete também os aposentados, devido a paridade. “Se aprovada a lei da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, as perdas serão ainda maiores, pois colocará fim na paridade salarial e ampliará o percentual de desconto previdenciário, para aqueles que recebem acima do teto”, alerta o presidente do Sintep/MT.

Durante a assembleia, foram encaminhadas ainda para votação duas moções. A primeira contra a Reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro, e a segunda, em apoio a mobilização unificada dos servidores da cidade de São Paulo (SP). Para a categoria, toda a atenção é necessária por entender que “os ataques atingirão todos os direitos da classe trabalhadora”.

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