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Eritema nodoso: Conheça as características e o que pode ser feito para aliviar


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O que é eritema nodoso?

O eritema nodoso, também conhecido como paniculite migratória subaguda, é um tipo de inflamação da pele localizada em uma parte da camada gordurosa subcutânea que resulta em nódulos maciços, avermelhados, doloridos, que variam em tamanho de alguns centímetros, com uma média de 2,5 centímetros.

Quais são as causas do eritema nodoso?

P U B L I C I D A D E

O eritema nodoso pode ocorrer com ou sem outra condição médica subjacente e em geral se resolve espontaneamente dentro de 30 dias. As condições e enfermidades subjacentes podem ser de várias naturezas, as mais frequentes incluem uso de medicamentos (sulfas, pílulas anticoncepcionais e estrogênios), faringite estreptocócica, doença da arranhadura do gato, doenças fúngicas, mononucleose infecciosa, sarcoidose, doenças inflamatórias intestinais e gravidez.

Qual é o mecanismo fisiopatológico do eritema nodoso?

O eritema nodoso provavelmente é uma reação de hipersensibilidade tardia a vários antígenos, embora imunocomplexos circulantes não tenham sido encontrados em casos idiopáticos ou não complicados.

Quais são as principais características clínicas do eritema nodoso?

O eritema nodoso é mais comum em jovens entre 12 e 20 anos de idade. As primeiras manifestações da doença são frequentemente sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, tosse, mal-estar e dores nas articulações. Algumas pessoas também apresentam rigidez ou inchaço nas articulações e perda de peso. As lesões do eritema nodoso são caracterizadas por nódulos arredondados de cerca de 2,5 cm de diâmetro, localizados abaixo da superfície da pele, geralmente nas canelas, embora possam aparecer em qualquer parte do corpo. Os nódulos podem ficar inflamados por um período de semanas e desaparecerem depois de três a seis semanas, ficando achatados e deixando uma depressão crônica na pele, onde a camada de gordura foi lesada. A dor nas articulações e a inflamação às vezes continuam por várias semanas ou meses após os nódulos desaparecerem. O eritema nodoso pode permanecer como uma condição crônica na qual as lesões ressurgem em outro lugar, durante meses ou anos. O eritema nodoso crônico, com recorrências ocasionais, pode ocorrer com ou sem a presença de outra doença subjacente.

Como o médico diagnostica o eritema nodoso?

O eritema nodoso é diagnosticado clinicamente. O primeiro passo deve ser um histórico clínico do paciente e um detido exame físico da erupção. A seguir, uma biópsia pode retirar uma pequena parte da pele afetada, que é levada para exame microscópico mais detalhado, para confirmar ou não o diagnóstico de eritema nodoso. Ao mesmo tempo, outros exames podem ser necessários para identificar e tratar qualquer condição patológica subjacente. Isso pode incluir hemograma completo, velocidade de hemossedimentação, título e cultura da antiestreptolisina O, análise da urina, teste tuberculínico intradérmico e radiografia de tórax. A velocidade de hemossedimentação é tipicamente alta, a proteína C reativa é elevada e o sangue mostra um aumento nos glóbulos brancos.

Como o médico trata o eritema nodoso?

O eritema nodoso é autolimitado e se resolve dentro de 3 a 6 semanas. O tratamento deve ser concentrado na causa subjacente, além dos sintomas. Os tratamentos para o eritema nodoso incluem fármacos anti-inflamatórios e cortisona por via oral ou por injeção. Os sintomas podem ser tratados com repouso no leito, elevação da perna, bandagens compressivas, curativos úmidos. O tratamento deve ser personalizado para o paciente e seus sintomas. É importante notar que o eritema nodoso, embora seja irritante e muitas vezes doloroso, não ameaça os órgãos internos.

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