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Empresas que movimentaram milhões com Forex trading, compra e venda de criptomoedas por exchange são acusadas de calote


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Empresas que trabalha e/ou trabalhavam com plataformas de negociações de Forex trading, compra e venda de criptomoedas por exchange em Porto Velho, estão há mais de seis meses sem apresentar solução concreta para centenas de clientes “Investidores” que entraram no negócio com promessas de alta lucratividade não conseguem, ou pelo menos até agora, não conseguiram receber os valores investidos nas transações. “O que era um sonho, virou pesadelo”.

P U B L I C I D A D E

Pelas declarações de clientes lesados ouvidos pela reportagem, é possível estimar os prejuízos que alcançam dezenas de milhões de reais, quando somado o valor inicial aplicado pelos investidores mais os lucros que eles deveriam receber.

Levantamento feito pelo jornal Correio de Notícia constatou que, recentemente, em Porto Velho, pelo menos quatro empresas foram denunciadas e supostamente acusadas de fraudes em um suposto calote a clientes investidores.

De acordo com o levantamento, por necessidade ou até mesmo ganância, algumas pessoas entraram no negócio que parecia ser bastante lucrativo. Porém, acabaram se revelando numa artimanha para tirar dinheiro de clientes desavisados.

 “Pirâmide financeira, golpes e fraudes em investimentos sempre começam com uma promessa de ganhar dinheiro rápido e fácil. Geralmente, essas promessas de ganho costumam ser bem maior do que, certas aplicações tradicionais do mercado financeiro”, afirmou Caitano Dalazen, Advogado e consultor do CN.

Depois do BBom, Telexfree e outras empresas acusadas de prática de pirâmide financeira, com “investimentos”, nova onda de investimentos suspeitos de prática de pirâmide financeira cresceu novamente pelo Brasil. Embora não tenhamos comprovação, o esquema se assemelha ao de uma pirâmide financeira. Porém, o suposto esquema, agora, envolve a comercialização de Forex trading, compra e venda de criptomoedas por exchange.

Os casos mais recentes as supostas fraudes envolviam investimentos com promessas de alta lucratividade. As empresas chegavam prometer ganhos de até 15% ao mês sobre o capital aportado pelos investidores, mas na verdade se revelaram verdadeiras armadilhas para tirar dinheiro de possíveis investidores desavisados.

Quem conhece e/ou já ouviu falar de outras empresas relacionadas a pirâmides financeiras, vê a história se repetindo: empresas oferecem opções de investimentos exóticas com promessas de ganhos mirabolantes em mercados que poucos dominam e atraem milhares de investidores. O fim da história também é bem conhecido: as empresas crescem enquanto os investidores estão entrando, até o momento em que o dinheiro novo para de entrar e não há como pagar os resgates, o esquema desmorona, deixando milhares de aplicadores no prejuízo.

A questão é justamente a oferta expressiva de lucro “fixo”, números que não condizem com a realidade, obviamente, pode levantar suspeita, ou no mínimo algum indício de golpe financeiro. Além disso, a falta de licença para atuar nesse mercado de investimentos mobiliários revela que o negócio pode ser operado de forma completamente ilegal. Pelo menos é assim que a (CVM) considera empresas que não possuem licença para esse tipo de operação no mercado. Neste sentido, qualquer pessoa experiente, sabe que não existe lucro fixo garantido em nenhum tipo de investimento.

Só em Porto Velho, o montante perdido pelas vítimas pode chegar aproximadamente a casa de R$ 10 milhões. Nessa situação, o ideal é que o investidor tenha bastante cuidado ao aceitar propostas de investimento muito fora da realidade e verifique se a empresa tem registro da CVM ou no Banco Central. É preciso desconfiar também quando o operador não consegue explicar como consegue ganhar tanto com tanta gente obtendo ganhos tão altos -, e tomar ainda mais cuidado quando há oferta de ganhos para quem trouxer mais investidores.

Mas não é só isso: o certo é que muitas perguntas ainda segue sem respostas: para onde foi o dinheiro? Quem controla esse sistema? “Já existem dados concretos suficientes para uma investigação”. Essas empresas deveriam está sob a mira do Ministério Público Federal e/ou da Polícia Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional.
Enquanto isso não acontece, cabe, portanto, ao investidor evitar entrar nesse tipo de negócios para não fazer o papel trágico do pato.

Estamos de olho, vamos seguir cobrando as autoridades a respostas para todas essas perguntas e outras que possam surgir.

Na próxima edição, certamente, revelaremos os nomes das empresas envolvidas e como elas atuam no mercado. Vamos esperar os próximos capítulos dessa história.

Empresas que movimentaram milhões com Forex são acusadas de calote

Redação/CN

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